quarta-feira, 26 de março de 2014

BC Papo de Mãe: Como a família do seu marido lida com o bebê e com você?

Oi gente!! Tava ansiosa de novo! Mas dessa vez acho que vou ser "demitida" da BC, já que vocês vão ter certeza que eu sou maluca!
Jacky sugeriu esse tema e tô aqui pensando em como começar desde a BC anterior.. rs

Vou começar explicando a nossa dinâmica familiar.
Moramos na casa da sogra mas ela casou uns 2 anos e meio atrás e nós ficamos por aqui, com o cunhado a tiracolo (irmão do marido, padrinho do Lucas por escolha do papai), mais ou menos a cada 15 dias a sogra vem passar o fds aqui com o marido, tipo, chegam sábado no finalzinho da tarde e vão embora no domingo a tarde. O sogro mora em outra cidade (região metropolitana, Araucária) e nunca vem aqui, nós é que vamos de vez em quando lá.

É agora que tenho que parar de enrolar e contar a verdade??

Bem.. eu sofro, não gosto, fico irritada e maluca quando a sogra está aqui e pega o Lucas no colo! Aliás, ela acha que só porque está aqui tem que pegar ele o tempo todo ou ficar rodeando. Vou voltar um pouco no tempo pra vocês não me acharem tão louca. Quando engravidei do Felipe, ela ainda morava aqui, nós dávamos muito bem e ela, realmente, era uma mãe, uma amiga, mas durante a gravidez ela começou a falar algumas coisas, dar uns palpites que me incomodaram muito, aí o Felipe se foi e no dia seguinte ao enterro ela foi morar com o, agora, marido. Justo no momento que eu precisava de ajuda, com pontos da cesárea, mas rolou algo assim: "não tem bebê, pra que ficar aqui né?", e isso me magoou profundamente. Engravidei do Lucas e os palpites recomeçaram mas desta vez foram cortados pela raiz e hoje, raramente ela tenta palpitar. E de novo quando saí do hospital não tive ajuda nenhuma, ela nem se ofereceu, no mesmo dia da minha alta eu varri a casa, lavei roupa, fiz comida. Mas eu me sinto como disse lá em cima, não gosto nada de deixar o Lucas com ela, eu sei que ela o ama, é o seu primeiro (segundo) neto e tals, mas o tempo que ela passa com ele eu fico me sentindo mui o mal, tanto que não é raro eu trazê-lo para o quarto pra ficar só comigo por alguns instantes. E rola também umas coisas que me irritam, por exemplo, se estamos só nós duas na sala com o Lucas, ela o pega e leva para o quarto dela e eu fico com cara de tacho, ela fala com ele com vozinha de criança boba e eu ODEIO isso e já falei várias vezes, ela fica fazendo perguntas para o Lucas ao invés de perguntar pra mim direto, ela vai falar com o marido quando eu tô fazendo alguma coisa e para quando chego, fica inventando palavrinhas e apelidinhos pra coisas do Lucas, por exemplo, ela falava "Lucas a mamãe vai preparar a tetinha pra vc", traduzinho: eu estava preparando a mamadeira. Aí quando eu corrijo ela acha ruim. E talvez o que mais me irrite fora ela querer ficar com ele no colo: ela chama ele de filho! Filho dela é o cacete!!! O filho é MEU!!!!

Próximo, o cunhado, ele não pega o Lucas se ele estiver comigo. Na verdade nós não nos falamos muito, só o necessário, então quando estamos sozinhos o cunhado ignora a nossa presença como nós ignoramos a dele. O Thiago que, as vezes, foge do meu cerco e leva o Lucas no quarto do cunhado, ou deixa ele lá um pouquinho, eu não gosto porque ele não tem experiência nenhuma e mal sabe pegar, e volta e meia o Lucas saí de lá chorando. Mas nem de longe me irrita tanto quanto com a sogra.

Próximo, o sogro. Raramente vamos na casa dele, ele pouco pega o Lucas também e já disse algumas vezes que não gosta de criança (se referindo a filhos de outras pessoas), ele andou dizendo pro Thiago que não é pra eu achar que ele não ama  neto só porque não está presente, mas eu não concordo. O negócio dele é me irritar pelo face, ficar palpitando e fazendo perguntas idiotas.
Os outros parentes praticamente não tem contato com a gente, quase nunca nos vemos e na família do Thiago não acontecem grandes reuniões familiares, e muitos parentes dele nem se deram ao trabalho de vir conhecer o Lucas quando as visitas foram liberadas pela pediatra.

Como vocês podem constatar por aqui não tem sogra ajudando ou cunhada. Mas isso também acontece com o meu lado da família, claro que com a minha avó e a minha irmã eu me sinto tranquila com a interação, mas eu não sei se deixaria o Lucas com uma delas, tipo pra cuidar de verdade, pra eu trabalhar por exemplo. Talvez pra saidinhas rápidas tudo bem.
Sim eu sou louca e não gosto de dividir o meu filho!! kkkkk
Eu juro pra vocês que não gostaria de me sentir assim o tempo todo, isso desgasta a gente! Mas talvez por julgar tão mal a minha mãe que me largou pra minha vó me criar e depois ter feito o mesmo com o meu irmão e pela sogra ter "quebrado" o nosso elo, eu me sinto incapaz de deixar o Lucas. Na minha cabecinha martela o tempo todo que ele é MINHA responsabilidade, MEU filho, e só MEU! Tá, eu divido com o papai um pouquinho.. kkkk

Ufa! Mais aberta que isso só se eu der a minha senha do banco!

E como a Jacky me indicou pra escolher o próximo tema, eu sugiro: E os papais? Eles são os pais que vocês imaginaram que seriam??
Contem se eles ajudam mais ou menos, se curtem mais ou menos, como é a divisão de tarefas com o papai, essas coisas!!!
 Com certeza teremos outro post gigante aqui!! rs
Amigas, eu indico a Fernanda, para o próximo tema!

Beeeijos

segunda-feira, 24 de março de 2014

Balança mas não cai, ops, cai sim.. rs

Oi amores!!
Quem já me add lá no face deve ter visto mas eu não podia deixar de compartilhar com vocês os progressos do Lucas.


Ah, desculpem a mãe qur filmou de lado.. rs
Estamos quase lá!!!

Beeeijos

terça-feira, 18 de março de 2014

10 meses e nossas últimas

Oi gente!!
Parece que foi ontem que estava aqui postando que tava indo pra maternidade, lembram? E hoje meu filho faz 10 meses. Exatamente um mês atrás nasciam seus primeiros dentinhos, sim, os dois de baixo nasceram juntinhos no dia 18/02. E também já faz um mês que estou resolvendo e decidindo as coisas do aniversário de 1 aninho que já está tão pertinho (venho contar pra vocês num post só sobre isso). Meu amorzinho ainda não senta, não firma as perninhas quando seguramos ele de pé e não soltou nenhuma palavrinha ainda, mas ele me enche de beijos, tem a gargalhada mais "santo remédio" do mundo e é o centro das atenções na aula de natação, já que tem um instinto de peixinho. Graças a Deus ele está comendo melhor, mas ainda dá uns pitis e recusa algumas refeições. Perdeu muitas roupas nesse último mês e estamos renovando o guarda-roupa. Ama assistir o Discovery Kids, dá muitas risadas sozinho, não pode ouvir as musiquinhas que para o que estiver fazendo pra procurar a televisão. Ele é um lindo, um fofo, o meu grande amor!!


Ganhando um colinho do primo!

Como sentar sem apoio se o pé tá lá no alto??


beeeijo

domingo, 16 de março de 2014

Help

Oi gente!!
Meninas da BC (LalahFernandaMarcela e Suzy), eu não estou conseguindo seguir os blogs de vocês, me aparece uma mensagem dizendo pra tentar mais tarde. Vocês sabem o que está acontecendo??

beeeijo

quarta-feira, 12 de março de 2014

BC Papo de Mãe: "Faça uma análise de você e da sua vida antes e depois a maternidade".

Uhull!! Minha primeira BC!! Fiquei super ansiosa pra chegar o dia e cá estamos, finalmente!!
Vamos lá???
"Faça uma análise de você e da sua vida antes e depois a maternidade".


Ai ai, que difícil!
Bem, eu vou resumir um pouquinho como era a minha vida antes pra podermos analisar juntas o "depois da maternidade".
Eu trabalhava muito, chegava a passar 13 horas fora de casa por dia. Eu e o marido não tínhamos uma rotina, alguns dias eu encarava a cozinha, outros saíamos pra comer fora ou pedíamos algo em casa. Nos finais de semana fazíamos um churrasquinho (as vezes só pra nós mesmos) ou bebíamos alguma coisinha em casa mesmo, o marido não é muito de sair e quando eu era solteira os finais de semana eram cheios de baladas. Nós viajávamos com certa frequência, normalmente no improviso. Antes de desejar e engravidar do Felipe, eu nem ao menos me imaginava como mãe, na verdade eu até adorava os bebês e as crianças pequenas mas nunca tive paciência para crianças maiores. Eu não tinha medo de morrer, nunca fui muito de me colocar no lugar dos outros, e um detalhe curioso, eu amava filmes de terror e programas médicos, de preferência aqueles com bastante sangue. Eu tinha unhas compridas que sempre estavam muito bem feitas, amava unhas decoradas. Eu era loira e tinha tempo (e dinheiro) sobrando pra ir ao salão quando quisesse. Nos finais de semana eu dormia até o sono acabar, sem me preocupar com a hora que isso acontecesse além de sempre poder tirar um cochilinho a tarde. Nunca fui uma compradora compulsiva mas também não passava vontade. Haha, engraçado, agora que escrevi tudo isso tô achando que eu era muito idiota!
Aí veio o Felipe e as coisas começaram a mudar, primeiro comecei a me colocar no lugar dos outros, eu me compadecia das gestantes que não tinham condições de fazer um bom pré-natal, de ter uma boa alimentação, até de poder comprar as coisinhas do bebê. Aí depois do Felipe partir eu passei a entender a dor das outras mães que perderam seus filhos, quaisquer fossem os motivos. Mas ao mesmo tempo passei a odiar mortalmente aquelas que abandonavam seus bebês. Logo veio o Lucas e já durante a gestação as mudanças só aumentaram, nada de tintura de cabelo, nada de refrigerante (na verdade fiquei sem refrigerante por mais de um ano), nada de chocolate (promessa). Compras?? Só se fossem coisas de bebê e isso continua assim, entro em todas lojas do shopping e raramente saio com alguma coisa pra mim, mas perguntem se o Lucas passa pelo mesmo?? Nunca! Não consigo resistir! Os filmes e programas sanguinários (lembram que falei?) passaram a me dar medo e desespero, passei a "sentir" as dores de todos e só de imaginar o que as pessoas estão sentindo eu já fico aflita. Aí o Lucas nasceu, e as (raras) viagens passaram a ter uma programação prévia, na verdade até uma ida à esquina requer planejamento. Eu nunca mais dormi até o sono acabar, mas também nem me sinto exausta como  tanta gente disse que eu ficaria, cochilo a tarde é na base do revezamento com o marido (quando dá tempo), rotina é a palavra de ordem aqui em casa, se tivéssemos uma bandeira com certeza estaria escrito "Rotina" nela. Talvez ela não seja a mais rígida mas existe. Nos finais de semana tenho que aproveitar pra fazer tudo o que não dá nos outros dias, tudo o que preciso da ajuda do marido. Volta e meia me pego acordada em pleno domingo as 7 hs da manhã! Ah as unhas, hoje são curtas e já passei dois meses sem passar uma base sequer, acabei adotando a cor natural dos cabelos que também foram cortados ao meio, praticidade é tudo na maternidade!! E aprendi uma nova conversão além daquelas que nos ensinam na escola, querem um exemplo?? Jantar fora = R$100 = 5 pacotes de fralda ou 4 latas de leite. Tive que passar a encarar a cozinha diariamente (com raras exceções). Larguei o meu emprego, que eu gostava de verdade, pra ser mãe em tempo integral, e não desperdiço um minuto do meu tempo ao lado do Lucas, eu sou dele pelo tempo que ele me quiser. Sim, o salário entrando na minha conta todo mês faz falta sim, mas daqui um tempo eu posso trabalhar de novo, mas e as coisas da vida do Lucas que eu perderia? Os sorrisos voltariam iguais um dia? A primeira comidinha, primeiro suquinho, primeiro tudo, eu me odiaria se perdesse o que quer que fosse. Por ele eu passei a ter muito medo da morte, de deixar o meu filho pra outra pessoa criar, de não estar aqui pra tudo o que ele quiser/precisar/fizer.

Eu me sinto imensamente melhor com a maternidade, eu não virei santa e tenho certeza que nunca vou me tornar uma. Eu ainda tenho minhas desavenças, ainda erro (e agradeço a Deus por errar afinal, dizem, que é assim que a gente aprende), ainda tenho meu lado egoísta e continuo sem paciência pra crianças grandes (que Deus me ajude com o Lucas quando for a fase dele), na verdade tenho pouca paciência pra TUDO! Agora um parênteses que eu PRE-CI-SO fazer: eu vejo várias mães falando que com a maternidade passaram a entender melhor as próprias mães. Comigo isso foi, definitivamente, o contrário. Agora eu entendo muito menos. Mas, enfim, a maternidade me modificou muito e torço pra que isso continue acontecendo.

E aí?? Quem tá achando que eu sou uma louca e chata aí??? Não me abandonem tá?? rs




Essa era a Priscila de antes pensar em maternidade

E essa á a MÃE do Felipe e do Lucas


Beeeijos

terça-feira, 11 de março de 2014

Irmãos

Oi amores, eu atrasei mas vim com o texto prometido!!!
Sei que algumas mamães pensam muito no segundinho, terceirinho e assim por diante (Oi Alicinha, oi Ártemís), eu, pra falar a verdade, não penso não. Pra mim tá legal assim mas o marido insiste que quer outro irmãozinho (ou "inha") para o Felipe e o Lucas, mas confesso que além do medo de ter outra gestação de alto risco, outra passagem pela uti neo, ainda tenho outros medos e dúvidas, eu venho de uma família grande e cresci no meio de histórias como a que o Gustavo da Tricae vai contar pra vocês, e querem saber? Eu não sei se teria a paciência da mãe dele e nem a criatividade, apesar de achar legal a relação entre irmãos. Eu me dou super bem com a minha irmã (madrinha do Lucas) mas isso só aconteceu depois que eu casei e ela já tinha uns 16 ou 17 anos, antes a coisa era tensa!!
Vamos à história dele??

Oi, tudo bem? Meu nome é Gustavo e sou redator da Tricae. Escrevo conteúdo para o site e para o blog da empresa e adoro meu trabalho. Acredito que o universo infantil é repleto de encanto e magia! Hoje, vim como convidado da Priscila para dividir uma experiência que mudou a minha vida e minha convivência familiar. Venham conferir!

Sou o filho mais novo de três irmãos, minha mãe, coitada, sofreu bastante com nós três. Dizem que os meninos são mais agitados que as meninas, agora, imagina três capetinhas debaixo do mesmo teto. Eu posso até dizer que ela foi uma santa por ter conseguido lidar com nós três, ainda mais por ter conseguido educar e nos colocar na linha. Não deve ter sido nada fácil, nada mesmo!

Quando eu tinha uns 6, 7 anos e meus irmão 9 e 10, nós éramos terríveis. Eram brigas e mais brigas durante o dia todo! A casa estava sempre uma zona, largávamos os brinquedos jogados por todos os cantos e sempre quebrávamos alguma coisa, sem querer ou de propósito. Minha mãe, tadinha, gritava, berrava e tentava fazer com que a gente se comportasse como pessoas normais. Claro que suas tentativas sempre eram frustradas.

Lá em casa tudo era motivo para briga entre nós. Um queria jogar vídeo game, enquanto o outro queria ver TV. Logo, começava um quebra pau e lá vinha minha mãe tentando apaziguar a situação, sempre sem nenhum sucesso. Nosso pai também não conseguia dar jeito em nós três, ele dava broncas, nós entendíamos, mas logo começava tudo de novo. Nós, literalmente, estamos enlouquecendo os dois, trabalho para nenhuma Super Nanny botar defeito.
Foi então que ela teve uma ideia simples, porém brilhante. Ela comprou alguns jogos de tabuleiro e inventou uma gincana onde quem arrumasse melhor o quarto durante a semana ganhava um prêmio, como um brinquedo novo ou ganhar uma hora a mais antes de dormir. Os jogos de tabuleiro serviam para unir eu e meus irmãos, enquanto que a gincana era para manter a casa mais organizada.

A ideia deu tão certo que os jogos viraram uma tradição familiar e até hoje, de vez em quando, nós nos reunimos para jogar em família. Até as namoradas participam da brincadeira! Não preciso nem dizer que o plano dela foi um sucesso e nós três viramos parceiros para todas as horas. Superamos quase todas as brigas, que são normais com crianças pequenas, principalmente entre os irmãos. Portanto, se seus filhos são bagunceiros como nós éramos, busque soluções criativas e divertidas porque certamente elas podem funcionar.

Espero que tenham gostado, um beijo a todas as mamães e muita paciência rs.
Com carinho, Gustavo.
Da esquerda para a direita, está o Artur (do meio), Eu (o mais novo) e o Vitor (o mais velho)


E aí meninas?? Vão encarar?? haha
Espero que tenham gostado!!

beeeijos

sábado, 8 de março de 2014

Dia da Mulher

Oi amores!!
E hoje é o nosso dia hein!! Hoje não né?! Todos os dias!!! Mas já que hoje é o dia "comercial" vamos lá...


Eu sempre fui mais machista do que feminista, mas isso foi "culpa" da criação dada pelos meus avôs, com um avô militar, mas não reclamo não... o lado feminista veio na adolescência.
Eu não sou "menininha", me recuso a levantar 2 horas antes pra fazer escova no cabelo e me maquiar, mas não dispenso um lápis de olho (que pode ser passado no carro mesmo) e quando dá um rímel, não gosto de batom, mas não me importo, praticamente não uso perfume, mas calma aí, sou cheirosinha, mas prefiro o cheirinho suave e gostoso do meu sabonete e do cheirinho que "roubo" do meu filho do que uma crise de renite provocada pelos meus perfumes, que ficam lá, guardadinhos pra ocasiões especiais.. rs, eu nunca segui moda, visto o que me faz sentir bem, mesmo que isso signifique calça de pijama e camiseta, afinal passo 22 hs por dia dentro de casa. Não sigo dietas, ah tá né, de certo achei que vocês nunca perceberam meus quilos extras, mas querem saber? Tô nem aí! Tenho que emagrecer pela minha saúde, mas não existe outro motivo que me faça querer emagrecer, ficar magrinha pra atrair olhares??? Pra ficar bem nas roupas da moda??? Deixar de comer algo que me dá prazer me deixa de mal-humor e pra mim, não existe beleza maior do que o bom humor! Eu falo palavrão, coloco os cotovelos na mesa, mas como de boca fechada e sou gentil no trânsito. Minhas duas gestações, praticamente seguidas,me deixaram algumas estrias, mas olho pra elas com orgulho, são a prova de como o meu corpo se modificou pra acolher os meus filhos, as peitcholas, infelizmente nunca foram dignas de revista masculinas, mas depois de encher de leite e secar de uma hora pra outra ficaram um tanto pior, as muitas injeções de anticoagulante que tomei na gestação do Lucas deixaram umas marquinhas escuras na pele da minha barriga, eu não amamentei, eu não tive parto normal, mas não teve outro momento da minha vida em que me senti mais mulher do que quando meus filhos nasceram, ou melhor, tudo começou quando ainda estava grávida, muitas vezes meu marido me ouvi divagar sobre como eu achava louco tudo aquilo de formar um outro ser dentro do meu corpo, me achava mágica! Aí veio a rasteira da vida e o Felipe se foi, e mais uma vez eu me vi mulher, sofredora, guerreira, permaneci de pé mesmo estando aos cacos e aí veio o Lucas e virei bicho, fera mesmo, proteger o meu filho é a minha missão de vida, cuido, alimento, brinco, sou inteira dele. Mulher! Forte! E nessa longa jornada conheci tantas outras mulheres merecedoras de um prêmio, não uma estátua, não dinheiro, festa ou paparico, mas merecedoras da FELICIDADE, que é o maior presente que podemos ganhar de Deus, pra algumas a felicidade é um bom emprego, pra outras um casamento, pra outras o filho que está demorando tanto pra vir, pra outras (como eu) é a felicidade dos filhos, pra outras é que a dor da perda se vá... são tantas mulheres, tantas felicidades diferentes. Amo cada uma de vocês!! Impossível dar o nome de todas, mas vocês sabem quem são!!
Tenham um lindo dia e que a felicidade tome conta de seus corações!!


minhas flores favoritas

Beeeeijos


Uhull, tô na BC!!

Hahaha, podem me chamar de infantil a vontade, mas eu sempre quis participar das Blogagens Coletivas, nem de gestante eu participei... nunca tinham me convidado.. :(  e eu morria de invejinha branca dazamigas.. :)

Até que eu passei óleo de peroba na cara e falei pra Jacky que eu queria participar.. rs e ela me indicou o caminho e a querida Lalah me colocou no grupo!! :)
Sabe criança feliz e ansiosa pelo passeio?? Essa sou eu esperando pra portar minha primeira BC na quarta-feira!! rs



Ah, e na segunda-feira vocês vão ler um texto do redator do blog e do site da Tricae, uma história pra quem tá pensando no segundinho, ou terceirinho... rsrs

Beeeeijos

sexta-feira, 7 de março de 2014

Quando trocar de pediatra é necessário...

Oi gente!
Tudo bem por aí???
Esse post foi escrito antes do carnaval, então depois eu conto como foi o nosso feriado, ok?!

Bem, eu já li em alguns blogs que algumas mães já fizeram o mesmo que eu, trocaram de pediatra, então vocês vão me entender.
A nossa pedi antiga, dra. Cris, é muito boazinha, explica tudo com muita paciência e é atenciosa durante a consulta. Pena que só durante a consulta, ela é a típica dra. estrela.. rs, ela não atende o celular, no máximo responde aos sms, mas gente, mãe quer OUVIR e EXPLICAR né??? Ela não faz encaixe de jeito nenhum, o que significa que por qualquer motivo ela manda levar o bebê pro PS e o que culminou na minha troca, ela nunca tem horário, mesmo para as consultas mensais as vezes é bem difícil marcar, e com o final do ano o Lucas acabou sem horário, ele consultou em janeiro e a próxima seria só em abril!! Me desculpem, mas se todos os bebês devem consultar mensalmente, acredito eu que para os prematuros isso é uma regra que não pode ser quebrada. Tá certo que, graças a Deus, o Lucas vai indo muito bem, mas isso não muda o fato dele ser prematuro e nem pra isso ela abre um encaixe. Aí surtei mesmo e decidi mudar de pediatra.
Aí fui marcar com aquele pedi homeopata que é meu primo, mas ele também só tinha horário pra abril e como eu sempre peço encaixe pra ele achei melhor não pedir dessa vez já que não tinha nenhum problema evidente, era somente uma consulta de rotina.
Nesse meio tempo lembrei de um pediatra muito solicitado numa clínica que eu já trabalhei, lembrava do quanto as mães elogiavam e de como ele era legal, encaixava todo mundo, passava o celular e atendia. Não deu outra, marquei com ele. E aí começou o meu pesadelo de dois dias...
Cheguei lá e ele já foi lendo o resumo de alta da UTI e pontuando que o Lucas tinha uma artéria que ainda não havia fechado ao nascimento (super normal em prematuros, já avaliado novamente pela cardio que disse que tá tudo ótimo com o coraçãozinho dele), e já começou a fazer o exame físico - PAUSA-

O Lucas ainda não está sentando sem apoio, permanece sem apoio por poucos segundo na fisio e em casa e ele não fica de pézinho quando o seguramos, ele encolhe as perninhas como um sapinho.

-"DESPAUSA"- E, na maior cara dura me perguntou se na minha família tinha algum parente com alguma síndrome, algum problema que impedisse de se locomover, com problemas de desenvolvimento psicomotor!!! Respondi que não e realmente não conheço. Aí ele foi direto: "Pra mim não é normal um bebê de 9 meses não sentar, ah tá, ele é prematuro, tem quase 8 meses de idade corrigida, ok, pra mim também não é normal. Ele se comporta como um bebê de 3 meses e isso não é normal nem considerando a prematuridade e os 12 dias de UTI." Fiquei CHO-CA-DA. Aí ele mediu e pesou o Lucas mas não me deu os valores, aí sentamos novamente e ele começou a imprimir uma guia de encaminhamento para o geneticista e perguntei o peso do Lucas e ele disse 6,900 kg, estranhei, porque o Lucas NUNCA engordou 900 gr num mês, nem quando era recém-nascido, mas não falei nada, peguei a guia, me despedi, entrei no carro e chorei abraçada ao meu menino!

No fundo do meu coração eu sentia que não havia nenhuma síndrome impedindo o desenvolvimento motor do Lucas, afinal a fisio e o neuro foram categóricos em dizer que ele não tem nenhum indício de problema físico, que o problema é a prematuridade e a preguiça.. rs. Mas ouvir da boca de um médico que seu filho pode ter algum problema é doloroso e amedrontador.
Saí de lá, conversei com o Thiago e ele ficou tão assustado quanto eu, porém com os pés no chão e me lembrou de ligar pro pedi primo. No dia seguinte liguei mas ele não estava no consultório e marquei pro dia seguinte. E lá fomos nós...

Expliquei tudinho pro querido dr. Aramis (meninas de Ctba, super indico) e ele foi pontual em em dizer que achava aquilo a maior asneira dita por um colega nos últimos tempos, que o Lucas não tem nenhuma característica sindrômica, que em todas idas nossas até o consultório dele era visto o progresso do Lucas, que ele nunca indicaria o geneticista, mas que se eu quisesse ir por desencargo de consciência estava tudo bem (eu não quis, não quero e não vou), ele fez vários exames físicos, puxou, esticou, virou, olhou, mediu todos os pedacinhos do Lucas e reafirmou que o que está impedindo o Lucas de sentar é a prematuridade e a preguiça, além da mão que não saí da boca e desequilibra ele. Ele mediu 69 cm e pesou 6,300 kg. Ganho de peso nos parâmetros pra idade dele e em equilíbrio com o que ele vem engordando.
Ele passou um remedinho homeopático pra aumentar o apetite já que ele não mantem um padrão na alimentação. E combinamos de começar a mudar a consistência da papinha (que ainda é batida no liquidificador). E o martelo foi batido, o primo agora é o pediatra do Lucas.
Ele reúne tudo o que é importante pra mim, ele atende o celular ou o telefone da sala mesmo com paciente, ele encaixa, ele atende até as 22 hs, e isso não é só pra mim, é com todos os pacientes dele!

Gente, me desculpem o post gigante, mas eu queria muito que vocês soubessem o que aconteceu e o que a irresponsabilidade de um "profissional" faz com o coração de uma mãe. Por isso eu apoio as amigas que trocaram de pedi e super incentivo as amigas que estão em dúvida se aquele é ou não o pediatra certo a procurar outras opções, não sintam vergonha, não existe constrangimento em procurar o melhor para os nossos filhos!!!

Beeeijo amores!!

Pra ver essa carinha eu vou até o fim do mundo!!