quinta-feira, 19 de junho de 2014

BC Papo de Mãe: A lei da palmada

Oi gente!!! Vergonha me define!!! Eis que euzinha sugiro o tema e esqueço completamente, na verdade jurava que era semana que vem!!! Mil desculpas gente, se não fosse a Marcela, mãe do Davi, eu não teria lembrado. Até o final de semana vou fazer um post pra diminuir um pouquinho minha culpa, aguardem!

Bem, meu tema foi sobre a Lei da Palmada, mas acho que não me expressei como deveria e foi, mais uma vez, a Marcela, que entendeu o espírito da pergunta. O tema é pra saber o que vocês acham da lei, sim, mas também sobre a "palmadinha", como vocês pretendem educar os filhos e tals.

Vou começar falando um pouquinho sobre mim, minha infância. Fui criada pelos meus avós, como já contei pra vocês, e lá a "palmada" era um método de educação. Vou deixar bem claro que agradeço a Deus por tê-los na minha vida, pela criação e educação que me deram, se não fossem eles nem sei se estaria aqui hoje. Eu não sei dizer se as surras erram frequentes, minha avó jura que era só qnd eu "aprontava", lá era sempre assim, a avó era a rígida do dia-a-dia, ela quem dava as chineladas ou varadas (sim, aquelas varinhas de árvore, doídas!) e o vô era o apaziguador. Da minha avó eu lembro da última surra, eu tinha 11 anos e foi por um motivo bobo - eu e minha irmã estávamos "roubando" a farofinha de um bolo que ela estava fazendo, ela mandou parar, não paramos, minha irmã saiu correndo, eu fiquei a apanhei- do meu avô levei dois tapas na cara que nunca vou esquecer, também por motivos idiotas e do meu pai (que pra mim, nunca teve o direito de fazer isso porque além de tudo, nunca me criou ou foi responsável por mim) foi um tapa na cara tbm, por eu ter batido num irmão mais novo que me xingou. Como vocês podem ver não foram muitos acontecidos pra eu lembrar, mas esses nunca me saíram da cabeça.

Eu sempre disse, mesmo antes de engravidar, que NUNCA levantaria a mão para o Lucas, nunca o humilharia, o faria passar vergonha, o xingaria ou usaria castigos do tipo "ficar de joelho no milho". E depois que ele nasceu e a medida que cresce, eu só tenho mais certeza disso.
Tempos atrás, o Lucas já tinha uns 3 meses, minha irmã deu um tapa no meu sobrinho na frente de alguns familiares, por um motivo idiota, e eu vi no olhinhos dele o quanto estava se sentindo humilhado e envergonhado, tive que me levantar e sair pra não discutir com a minha irmã.

Eu não acho que as coisas se resolvem com violência, nem física, nem emocional e nem psicológica. Pra mim, isso só traz insegurança, dor, ressentimento.
Eu quero que o meu filho me respeite por ser sua mãe, mas nunca que tenha medo de mim.
Sou a favor da conversa, daqueles castigos do tipo: ficar sem o video-game, ficar sem tv, não poder ir num determinado passeio ou viagem, ficar no quarto pra pensar, no "banco do pensamento", não poder trazer os amiguinhos em casa ou ir à casa deles por determinado tempo. E se Deus quiser as coisas funcionarão assim aqui em casa.
Hoje em dia eu já uso uma técnica muito boa, porque, gente, eu tenho um menino mimado em casa, quando ele tá demais e me sinto irritada, saio de perto. Claro, deixo ele em segurança mas vou na cozinha, tomo uma água, olho pela janela, respiro e volto renovada. Até porque é fato, se eu fico irritada e tento acalmar ele, não adianta de nada, ele sente minha irritação no ar!!!

Uma das coisas que martelam na minha cabeça quando se fala em "palmada educativa" é que se eu não quero que meu filho seja uma pessoa agressiva, se não quero que ele brigue na escola, que ele não agrida sua namorada, que ele não brigue no trânsito, como vou fazer isso se a mensagem que estou mandando é exatamente contrária? Se eu bato, por quê ele não pode bater?? Se eu bato ele vai aprender que esse é um meio de resolver seus problemas. E disso eu quero distância!!!

Eu acho muito triste morar num país que precisa de uma lei dessas pra proteger as crianças. Não concordo com o nome da lei e muito menos com o "apelido" que ela ganhou (Lei Bernardo), e acho que a punição para qualquer situação de risco para a criança, principalmente quando quem à provoca é a sua família ou responsável, deveria ser muito mais severa.

O marido não concorda comigo, volta e meia diz que "se o Lucas aprontar tal coisa vai apanhar", e minha resposta é sempre a mesma, "Bata nele e eu chamo a polícia". Ele se justifica dizendo que "apanhou a vida toda e está vivo", mas ele não percebe o quanto aquelas surras o afetaram, o tornando naturalmente agressivo e explosivo. Só Deus sabe a paciência que preciso pra lidar com ele.

Esses tempo passava na tv uma propaganda alertando sobre a violência infantil e ela era exatamente como eu vejo esse ato, a criança aparecia bem pequena e o pai gigante do lado, e quando ele levantava a mão pra bater, era assustador, porque a mão era muito grande. E sempre que penso numa criança apanhando é essa cena que me vem na cabeça. E dói!

Ixi, o post já ta enorme e eu continuaria falando.. rs, mas vou acabar por aqui.
Mil desculpas pelo super atraso!!

E lembrando que a próxima a indicar o tema é a Carol, mamãe do Thomas!!

Beeeijos

terça-feira, 17 de junho de 2014

Imperdível!!

Oi amores!
O post da festa do Lucas foi um dos mais visitados do blog, muita gente comentou, várias amigas me mandaram emails pra fazer perguntas, pedir dicas e/ou elogiar a festa, e vocês puderam ver tudo isso graças ao trabalho do Marcos, que fez as lindas fotos da festa. Afinal o olhar artístico, sim, porque fotografar é arte, é sempre diferente do nosso. A qualidade das fotos é incomparável em relação às nossas fotinhos de cada dia. E fazer uma comemoração e não ter fotos à altura é, praticamente, um pecado!! Então o Marcos resolveu dar um presente para vocês, amigas queridas, que nos acompanham no blog! Essa é a primeira vez que faço "publipost" e não o faria se não tivesse certeza da qualidade do trabalho!! Vamos ao que interessa???







Vocês vão adorar e eu mais ainda em poder ver fotos lindas nos blogs de vocês!!!!

Beeijos

segunda-feira, 16 de junho de 2014

A primeira Copa do Mundo do Lucas

... e eu me pergunto: e daí???

Oi gente!!!
Calma, não me apedrejem!! Vou me explicar...
Eu não tenho afinidade com futebol, na adolescência torcia pra um dos times daqui de Curitiba por ter 2 parentes jogando no time, mas não entendo muita coisa, não tenho paciência e aquelas brigas e quebra-quebra que volta e meia acontecem nos estádios me tiram o ânimo, discussão por futebol me irrita, programas do tipo "mesa redonda" me dão sono. Ponto.
Papai é torcedor fanático (literalmente, pois a torcida organizada do time dele se intitula "Fanáticos"), adora ir ao estádio, assiste tudo o que pode na tv, ouve as transmissões no rádio, tem camiseta, bermuda, caneca, bandeira e chaveiro do time. Ponto.

Aí que a Copa do Mundo se anuncia e eu decreto que não vou mudar nossa vida por causa dos jogos. Ledo engano! Curitiba é uma das cidades sede e mal sabia eu o quanto isso iria me atrapalhar. A clínica de fisioterapia do Lucas e a academia da natação ficam nos arredores do estádio, resultado??? Nos dias em que tiver jogo lá o trânsito fica um caos, polícia pra todo lado, Siretran pra todo lado e eu NÃO posso estacionar nas 30, sim, TRINTA quadras em torno do estádio! Ou seja, faltaremos aos compromissos. Nos dias de jogo do Brasil não teremos nem fisio e nem natação (no primeiro jogo iriamos nadar, mas papai nos convenceu a não ir e por isso a academia achou melhor não ter aula nos outros jogos já que o Lucas é o único bebê da turma), mais compromissos anulados por causa do futebol.

Bem, vocês podem estar falando: "Ai que chata! Cadê o patriotismo? A paixão nacional? E blá blá blá."
Eu realmente gosto do nosso país, mas tudo o que envolveu a vinda da Copa para o Brasil me deixou super desapontada. Política não se discute e eu não serei louca de mudar essa afirmação. Os gastos e toda politicagem me desanimaram demais, e como mãe educadora que tento ser não quero que o meu filho ache que uma taça (que talvez nem venha) justifica todo o resto.

Mas vocês lembram do papai fanático né??? Bem, ele saiu mais cedo no dia do primeiro jogo e me enlouqueceu dizendo que seria arriscado dirigir no trânsito maluco, com gente louca pra ir pra casa e gente bêbada, pra levar o Lucas na natação, que teria passeatas, violência e blá blá blá. "É a primeira Copa do meu filho, quero passar com ele."  E o golpe de misericórdia: "Quando ele crescer e entender o que é a Copa vai ficar muito bravo por saber que você não deixou ele entrar na brincadeira."
E o que eu fiz??? Saí na hora do almoço me descabelando com o Lucas debaixo do braço atrás de uma camiseta do Brasil que servisse no meu mini homem!! Compra feita fomos pra casa dos meus avós onde o povo estava reunido, comes e bebes, bexigas amarelas e verdes, bandeirinha, crianças "decoradas" e tudo mais. Me rendi e, além da camiseta, pintei as bochechas do guri.
E o jogo como foi?? O mini torcedor dormiu, acordou com os gritos histéricos comemorando os gols, chorou e foi para o quarto da bisa assistir Peppa! kkkkkk
Esse é meu filho!!! :)

Papai animado e cara de bumbum do filho!

E a Copa de vcs, como foi???

beeeeeijos

quinta-feira, 5 de junho de 2014

BC papo de Mãe - Indicação e tema

Oi gentes!!!
haha, esqueci de indicar a próxima amiga e o meu tema para a semana que vem! rs

Meu tema é: A lei da palmada

A lei foi aprovada ontem. Gostaria de saber se vocês são contra ou a favor da "palmadinha", como pretendem lidar com a educação e as birras desses lindos bebês!

Minha indicada para o próximo tema é a Carol, mãe do filho do Jon Bon Jovi, rs, o Thomas!

Beeeijos

quarta-feira, 4 de junho de 2014

BC Papo de Mãe: Filho único ou não?

Oi amores!!

Bem, no coração o Lucas já não é filho único. O Felipe faz parte da nossa história, o Lucas saberá tudo sobre o seu irmãozinho e desde já sempre falo do irmão anjinho que ele tem.

Mas falando em ter outro filho minha resposta é: provavelmente não! Por mim o Lucas será filho único (aqui no dia-a-dia). Papai fala o tempo todo que teremos, no mínimo, mais um filho, por ele mais dois.
Mas eu tô super bem só com o Lucas, me sinto realizada. E confesso que parte da minha negativa é por medo, só quem passou por uma uti sabe o medo que todos aqueles apitos nos causam e só quem já perdeu um filho sabe o quanto a dor é irreparável. Outo ponto que conta negativamente é o financeiro, gente, filho custa caro! E eu me nego a privar o Lucas de certas coisas pra apertar o orçamento e ter outro filho que tbm será privado de várias coisas. Marido diz que me preocupo à toa porque com a formatura dele (vai virar Dotô gente!!! Ele se forma em Direito esse ano) as coisas só vão melhorar e isso não será mais uma quastão. #oremos

Tá, as vezes, bem de vez em quando mesmo, eu penso que o Lucas não vai ser tio, não vai ter cunhados (as), não vai ter aquela coisa de ter o melhor amigo dentro de casa, brigar por brinquedos e todas essas coisas. Mas eu sempre quis ser filha única, rs! Eu tenho 7 irmão, e só falo com a minha irmã, os outros não fazem diferença na minha vida. E mesmo assim, eu e ela nos matávamos em casa, só fomos ter uma relação de amor depois que me casei e saí de casa. Agora não passamos 2 dias sem nos falar, eu amo o filho dela como se fosse meu. Mas isso levou 22 anos pra acontecer!

Então a verdade é que o Lucas só terá mais um irmão se for vontade de Deus e de repente surgir no meu coração uma vontade incontrolável e tudo conspirar a favor!

Beeeijos

terça-feira, 3 de junho de 2014

Aniversário: a Festa

Oi gente!! Mil desculpas pela demora em vir contar como foi a festa do Lucas, mas nos dias seguintes à festa eu estava exausta, como se tivesse corrido uma maratona, rs. E depois acabei optando por esperar até receber as fotos do fotógrafo pra poder compartilhar com vocês esse momento tão especial.

Vamos lá!

Como vocês devem imaginar na sexta e no sábado que antecederam a festa eu não parei um segundo. Corri limpar a casa que tava uma zona, fui ao mercado pra comprar as últimas coisas que faltavam, fiz os docinhos (ei, vc amiga de Curitiba que quiser fazer encomendas tô aceitando, meus doces foram um sucesso na festa!), marido ajudou a recortar e colar todos os toppers e ainda fui ao salão e tudo isso com o Lucas doentinho, com tosse e chatinho. Foi um sufoco! No domingo de manhã eu fiz os sanduichinhos que servimos na festa, busquei os salgados e o bolo e, com a ajuda da minha irmã, arrumamos o salão depois que a decoradora montou os móveis e o cenário. Nota: a moça da decoração atrasou 1:30 hr, o que me deixou maluca além de ter atrasado toda minha programação, o que prejudicou o tempo que tinha reservado pra arrumar o Lucas e me arrumar. #raivadegenteatrasada
O segundo problema do dia foi a chuva! São Pedro trollador! Choveu, esfriou e na segunda-feira tinha sol.
No salão, contaríamos com um espaço lateral, com mais 8 mesas, o lugar era coberto mas não tinha paredes laterais, só grades separando o salão da piscina, e por conta do tempo não pudemos usar esse espaço e ainda colocar mais mesas dentro do salão fechado pra acomodar todo mundo. Ah, claro, e minha escova foi pro espaço com a umidade né? No final da festa eu estava me sentindo um leão! #progressivajá

Depois de todo corre-corre pra deixar tudo pronto no salão, corri pra casa (ainda bem que o salão de festas era exatamente na frente de casa, já contei isso né?) e me arrumei, fiz a maquiagem, tentei dar um jeito no cabelo e nisso o papai arrumou o Lucas, chegamos no salão com 30 min de atraso e já estavam lá alguns convidados.

No início o Lucas até que estava tranquilo, não sorria mas também não chorava. Logo dormiu no colo da minha irmã. Ao contrário do que imaginei, a chuva até que não assustou os convidados, e a maioria compareceu. Até alguns que eu jurava que não iriam por conta do tempo, mas ao mesmo tempo, algumas pessoas não apareceram foram aquelas que confirmaram e eu tinha certeza que não deixariam de estar lá.
Fiquei muito chateada com uma amiga de muitos anos que não apareceu e nem justificou, e qnd reclamei na segunda-feira ela ainda se achou no direito de ser grossa. =/
Fiquei muito triste pela Jacky que não pôde ir (além do problema com o endereço) porque o Anthony estava com conjuntivite. Nosso encontro no mundo real não foi dessa vez ainda!

Bem, depois que o Lucas acordou ele deve ter se assustado com o tanto de gente e começou a  ficar manhoso e chorar. Aproveitamos os momentos mais calmos dele pra tirar foto né! Na hora do parabéns, ele ficou sério na primeira metade e desandou a chorar na segunda parte. Depois fomos tirar foto com os convidados e aí sim ele ficou bravo de vez. Logo dormiu e ficou com a sogra. #nemtudoéperfeito

O safadinho dormiu até os convidados irem embora e quando acordou estava sorrindo e feliz! haha
Aí sim ele aproveitou a festa dele, sorriu para os balões, para os personagens de feltro, para os pais.. kkkkkk

Considerações finais: Estava tudo lindo! Perfeito como eu havia sonhado! A única coisa que eu mudaria seria o humor do Lucas.. rs.
Fiquei muito feliz com o carinho das pessoas, adorei os presentes que ele ganhou.
Foi super cansativo, tanto o antes, como o durante, mas valeu a pena.
Meu maior medo era faltar comida e bebida (primeira festa grande é assim né?) mas graças a Deus até sobrou!

E aí, vamos às fotos???
Visão geral

Potinhos feitos pela minha irmã e docinhos feitos por mim

Bolo fake

Tubetes feitos por mim e garrafinhas com os mantos que minha amiga Sheila fez

Lembrancinhas (caderno de desenho e giz-de-cera) e marmitinhas feitas por mim

Detalhe do cartão das rosas

Rosas feitas pela Juliane, minha prima

Meus meninos

Mamãe tava feliz!!

Chegou a hora...

... do choro! rs

Filho, vc deixa a mamãe abrir tudo???

E aí gente, gostaram????? Tem mais algumas fotos no blog do Marcos, que foi o fotógrafo da festa. Super indico o trabalho dele gente!! Amei as fotos, a disposição dele no dia da festa, o profissionalismo! Amigas de Curitiba, precisando de um fotógrafo tá aí uma excelente opção!!! :)

Espero que vocês tenham gostando tanto quanto eu!!

beeeijos