quarta-feira, 26 de março de 2014

BC Papo de Mãe: Como a família do seu marido lida com o bebê e com você?

Oi gente!! Tava ansiosa de novo! Mas dessa vez acho que vou ser "demitida" da BC, já que vocês vão ter certeza que eu sou maluca!
Jacky sugeriu esse tema e tô aqui pensando em como começar desde a BC anterior.. rs

Vou começar explicando a nossa dinâmica familiar.
Moramos na casa da sogra mas ela casou uns 2 anos e meio atrás e nós ficamos por aqui, com o cunhado a tiracolo (irmão do marido, padrinho do Lucas por escolha do papai), mais ou menos a cada 15 dias a sogra vem passar o fds aqui com o marido, tipo, chegam sábado no finalzinho da tarde e vão embora no domingo a tarde. O sogro mora em outra cidade (região metropolitana, Araucária) e nunca vem aqui, nós é que vamos de vez em quando lá.

É agora que tenho que parar de enrolar e contar a verdade??

Bem.. eu sofro, não gosto, fico irritada e maluca quando a sogra está aqui e pega o Lucas no colo! Aliás, ela acha que só porque está aqui tem que pegar ele o tempo todo ou ficar rodeando. Vou voltar um pouco no tempo pra vocês não me acharem tão louca. Quando engravidei do Felipe, ela ainda morava aqui, nós dávamos muito bem e ela, realmente, era uma mãe, uma amiga, mas durante a gravidez ela começou a falar algumas coisas, dar uns palpites que me incomodaram muito, aí o Felipe se foi e no dia seguinte ao enterro ela foi morar com o, agora, marido. Justo no momento que eu precisava de ajuda, com pontos da cesárea, mas rolou algo assim: "não tem bebê, pra que ficar aqui né?", e isso me magoou profundamente. Engravidei do Lucas e os palpites recomeçaram mas desta vez foram cortados pela raiz e hoje, raramente ela tenta palpitar. E de novo quando saí do hospital não tive ajuda nenhuma, ela nem se ofereceu, no mesmo dia da minha alta eu varri a casa, lavei roupa, fiz comida. Mas eu me sinto como disse lá em cima, não gosto nada de deixar o Lucas com ela, eu sei que ela o ama, é o seu primeiro (segundo) neto e tals, mas o tempo que ela passa com ele eu fico me sentindo mui o mal, tanto que não é raro eu trazê-lo para o quarto pra ficar só comigo por alguns instantes. E rola também umas coisas que me irritam, por exemplo, se estamos só nós duas na sala com o Lucas, ela o pega e leva para o quarto dela e eu fico com cara de tacho, ela fala com ele com vozinha de criança boba e eu ODEIO isso e já falei várias vezes, ela fica fazendo perguntas para o Lucas ao invés de perguntar pra mim direto, ela vai falar com o marido quando eu tô fazendo alguma coisa e para quando chego, fica inventando palavrinhas e apelidinhos pra coisas do Lucas, por exemplo, ela falava "Lucas a mamãe vai preparar a tetinha pra vc", traduzinho: eu estava preparando a mamadeira. Aí quando eu corrijo ela acha ruim. E talvez o que mais me irrite fora ela querer ficar com ele no colo: ela chama ele de filho! Filho dela é o cacete!!! O filho é MEU!!!!

Próximo, o cunhado, ele não pega o Lucas se ele estiver comigo. Na verdade nós não nos falamos muito, só o necessário, então quando estamos sozinhos o cunhado ignora a nossa presença como nós ignoramos a dele. O Thiago que, as vezes, foge do meu cerco e leva o Lucas no quarto do cunhado, ou deixa ele lá um pouquinho, eu não gosto porque ele não tem experiência nenhuma e mal sabe pegar, e volta e meia o Lucas saí de lá chorando. Mas nem de longe me irrita tanto quanto com a sogra.

Próximo, o sogro. Raramente vamos na casa dele, ele pouco pega o Lucas também e já disse algumas vezes que não gosta de criança (se referindo a filhos de outras pessoas), ele andou dizendo pro Thiago que não é pra eu achar que ele não ama  neto só porque não está presente, mas eu não concordo. O negócio dele é me irritar pelo face, ficar palpitando e fazendo perguntas idiotas.
Os outros parentes praticamente não tem contato com a gente, quase nunca nos vemos e na família do Thiago não acontecem grandes reuniões familiares, e muitos parentes dele nem se deram ao trabalho de vir conhecer o Lucas quando as visitas foram liberadas pela pediatra.

Como vocês podem constatar por aqui não tem sogra ajudando ou cunhada. Mas isso também acontece com o meu lado da família, claro que com a minha avó e a minha irmã eu me sinto tranquila com a interação, mas eu não sei se deixaria o Lucas com uma delas, tipo pra cuidar de verdade, pra eu trabalhar por exemplo. Talvez pra saidinhas rápidas tudo bem.
Sim eu sou louca e não gosto de dividir o meu filho!! kkkkk
Eu juro pra vocês que não gostaria de me sentir assim o tempo todo, isso desgasta a gente! Mas talvez por julgar tão mal a minha mãe que me largou pra minha vó me criar e depois ter feito o mesmo com o meu irmão e pela sogra ter "quebrado" o nosso elo, eu me sinto incapaz de deixar o Lucas. Na minha cabecinha martela o tempo todo que ele é MINHA responsabilidade, MEU filho, e só MEU! Tá, eu divido com o papai um pouquinho.. kkkk

Ufa! Mais aberta que isso só se eu der a minha senha do banco!

E como a Jacky me indicou pra escolher o próximo tema, eu sugiro: E os papais? Eles são os pais que vocês imaginaram que seriam??
Contem se eles ajudam mais ou menos, se curtem mais ou menos, como é a divisão de tarefas com o papai, essas coisas!!!
 Com certeza teremos outro post gigante aqui!! rs
Amigas, eu indico a Fernanda, para o próximo tema!

Beeeijos

segunda-feira, 24 de março de 2014

Balança mas não cai, ops, cai sim.. rs

Oi amores!!
Quem já me add lá no face deve ter visto mas eu não podia deixar de compartilhar com vocês os progressos do Lucas.


Ah, desculpem a mãe qur filmou de lado.. rs
Estamos quase lá!!!

Beeeijos

terça-feira, 18 de março de 2014

10 meses e nossas últimas

Oi gente!!
Parece que foi ontem que estava aqui postando que tava indo pra maternidade, lembram? E hoje meu filho faz 10 meses. Exatamente um mês atrás nasciam seus primeiros dentinhos, sim, os dois de baixo nasceram juntinhos no dia 18/02. E também já faz um mês que estou resolvendo e decidindo as coisas do aniversário de 1 aninho que já está tão pertinho (venho contar pra vocês num post só sobre isso). Meu amorzinho ainda não senta, não firma as perninhas quando seguramos ele de pé e não soltou nenhuma palavrinha ainda, mas ele me enche de beijos, tem a gargalhada mais "santo remédio" do mundo e é o centro das atenções na aula de natação, já que tem um instinto de peixinho. Graças a Deus ele está comendo melhor, mas ainda dá uns pitis e recusa algumas refeições. Perdeu muitas roupas nesse último mês e estamos renovando o guarda-roupa. Ama assistir o Discovery Kids, dá muitas risadas sozinho, não pode ouvir as musiquinhas que para o que estiver fazendo pra procurar a televisão. Ele é um lindo, um fofo, o meu grande amor!!


Ganhando um colinho do primo!

Como sentar sem apoio se o pé tá lá no alto??


beeeijo

domingo, 16 de março de 2014

Help

Oi gente!!
Meninas da BC (LalahFernandaMarcela e Suzy), eu não estou conseguindo seguir os blogs de vocês, me aparece uma mensagem dizendo pra tentar mais tarde. Vocês sabem o que está acontecendo??

beeeijo

quarta-feira, 12 de março de 2014

BC Papo de Mãe: "Faça uma análise de você e da sua vida antes e depois a maternidade".

Uhull!! Minha primeira BC!! Fiquei super ansiosa pra chegar o dia e cá estamos, finalmente!!
Vamos lá???
"Faça uma análise de você e da sua vida antes e depois a maternidade".


Ai ai, que difícil!
Bem, eu vou resumir um pouquinho como era a minha vida antes pra podermos analisar juntas o "depois da maternidade".
Eu trabalhava muito, chegava a passar 13 horas fora de casa por dia. Eu e o marido não tínhamos uma rotina, alguns dias eu encarava a cozinha, outros saíamos pra comer fora ou pedíamos algo em casa. Nos finais de semana fazíamos um churrasquinho (as vezes só pra nós mesmos) ou bebíamos alguma coisinha em casa mesmo, o marido não é muito de sair e quando eu era solteira os finais de semana eram cheios de baladas. Nós viajávamos com certa frequência, normalmente no improviso. Antes de desejar e engravidar do Felipe, eu nem ao menos me imaginava como mãe, na verdade eu até adorava os bebês e as crianças pequenas mas nunca tive paciência para crianças maiores. Eu não tinha medo de morrer, nunca fui muito de me colocar no lugar dos outros, e um detalhe curioso, eu amava filmes de terror e programas médicos, de preferência aqueles com bastante sangue. Eu tinha unhas compridas que sempre estavam muito bem feitas, amava unhas decoradas. Eu era loira e tinha tempo (e dinheiro) sobrando pra ir ao salão quando quisesse. Nos finais de semana eu dormia até o sono acabar, sem me preocupar com a hora que isso acontecesse além de sempre poder tirar um cochilinho a tarde. Nunca fui uma compradora compulsiva mas também não passava vontade. Haha, engraçado, agora que escrevi tudo isso tô achando que eu era muito idiota!
Aí veio o Felipe e as coisas começaram a mudar, primeiro comecei a me colocar no lugar dos outros, eu me compadecia das gestantes que não tinham condições de fazer um bom pré-natal, de ter uma boa alimentação, até de poder comprar as coisinhas do bebê. Aí depois do Felipe partir eu passei a entender a dor das outras mães que perderam seus filhos, quaisquer fossem os motivos. Mas ao mesmo tempo passei a odiar mortalmente aquelas que abandonavam seus bebês. Logo veio o Lucas e já durante a gestação as mudanças só aumentaram, nada de tintura de cabelo, nada de refrigerante (na verdade fiquei sem refrigerante por mais de um ano), nada de chocolate (promessa). Compras?? Só se fossem coisas de bebê e isso continua assim, entro em todas lojas do shopping e raramente saio com alguma coisa pra mim, mas perguntem se o Lucas passa pelo mesmo?? Nunca! Não consigo resistir! Os filmes e programas sanguinários (lembram que falei?) passaram a me dar medo e desespero, passei a "sentir" as dores de todos e só de imaginar o que as pessoas estão sentindo eu já fico aflita. Aí o Lucas nasceu, e as (raras) viagens passaram a ter uma programação prévia, na verdade até uma ida à esquina requer planejamento. Eu nunca mais dormi até o sono acabar, mas também nem me sinto exausta como  tanta gente disse que eu ficaria, cochilo a tarde é na base do revezamento com o marido (quando dá tempo), rotina é a palavra de ordem aqui em casa, se tivéssemos uma bandeira com certeza estaria escrito "Rotina" nela. Talvez ela não seja a mais rígida mas existe. Nos finais de semana tenho que aproveitar pra fazer tudo o que não dá nos outros dias, tudo o que preciso da ajuda do marido. Volta e meia me pego acordada em pleno domingo as 7 hs da manhã! Ah as unhas, hoje são curtas e já passei dois meses sem passar uma base sequer, acabei adotando a cor natural dos cabelos que também foram cortados ao meio, praticidade é tudo na maternidade!! E aprendi uma nova conversão além daquelas que nos ensinam na escola, querem um exemplo?? Jantar fora = R$100 = 5 pacotes de fralda ou 4 latas de leite. Tive que passar a encarar a cozinha diariamente (com raras exceções). Larguei o meu emprego, que eu gostava de verdade, pra ser mãe em tempo integral, e não desperdiço um minuto do meu tempo ao lado do Lucas, eu sou dele pelo tempo que ele me quiser. Sim, o salário entrando na minha conta todo mês faz falta sim, mas daqui um tempo eu posso trabalhar de novo, mas e as coisas da vida do Lucas que eu perderia? Os sorrisos voltariam iguais um dia? A primeira comidinha, primeiro suquinho, primeiro tudo, eu me odiaria se perdesse o que quer que fosse. Por ele eu passei a ter muito medo da morte, de deixar o meu filho pra outra pessoa criar, de não estar aqui pra tudo o que ele quiser/precisar/fizer.

Eu me sinto imensamente melhor com a maternidade, eu não virei santa e tenho certeza que nunca vou me tornar uma. Eu ainda tenho minhas desavenças, ainda erro (e agradeço a Deus por errar afinal, dizem, que é assim que a gente aprende), ainda tenho meu lado egoísta e continuo sem paciência pra crianças grandes (que Deus me ajude com o Lucas quando for a fase dele), na verdade tenho pouca paciência pra TUDO! Agora um parênteses que eu PRE-CI-SO fazer: eu vejo várias mães falando que com a maternidade passaram a entender melhor as próprias mães. Comigo isso foi, definitivamente, o contrário. Agora eu entendo muito menos. Mas, enfim, a maternidade me modificou muito e torço pra que isso continue acontecendo.

E aí?? Quem tá achando que eu sou uma louca e chata aí??? Não me abandonem tá?? rs




Essa era a Priscila de antes pensar em maternidade

E essa á a MÃE do Felipe e do Lucas


Beeeijos