Mostrando postagens com marcador Blogagem Coletiva. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Blogagem Coletiva. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

BC Papo de Mãe: "O QUE VOCÊ SE ARREPENDE DE TER FEITO DURANTE A GESTAÇÃO E DEPOIS QUE O BEBE NASCEU, E O QUE NÃO SE ARREPENDE"

Oi gente!!
O tema de hoje foi indicado pela Jéssica. mãe do Guilherme que eu tive o prazer de conhecer no níver do Anthony lindão!!!!

Vamos lá???

Eu acho que fiz tudo do jeito que eu queria na gravidez, se eu analisar agora pra achar uma coisa da qual eu me arrependo só consigo pensar no quarto do Lucas.
Explico!
O Lucas não usa o quarto dele. Eu o montei super ansiosa, gastei um monte e ele ficou lindo! Mas o Lucas não usa pra nada já que dorme comigo, seu "cantinho" dos brinquedos é no meu quarto (por ser mais espaçoso) e o quarto dele só é usado pra guardar suas roupinhas. Foi um dinheirão e uma ansiedade gastos sem necessidade pra nós.. kkkkk
E tem o seguinte, quando o Lucas quiser dormir no quarto dele (sim, porque da minha cama ele só sai quando quiser!) vou ter que redecorar! Porque ele não é mais o bebezinho que combina com ursinhos.. rs

Agora, se tem uma coisa que eu encho o peito de orgulho pra dizer que NÃO me arrependo é do fato de ter imposto já na gravidez que palpites NÃO são bem-vindos! Vi muita cara feia e nariz torcido (e vejo até hoje), mas pitaco aqui é só quando eu peço! Os que vem "de graça" são prontamente recusados e muitas vezes dispenso até a educação para recusa-los!

Acho que é isso amores!!!

Lembrem do grupo do zapzap, que já está criado! Quem quiser é só mandar email (prigluck@hotmail.com) com o número pra eu add!!

Beeeijos

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

BC Papo de Mãe: Carta ao meu filho!

Oi amores!! O tema de hoje foi sugerido pela Chica, mãe de um delicinha de 8 meses!!!
Não é exatamente um tema, acho que tá mais pra desafio.. rs
Tô quebrando a cabeça faz tempo pra pensar numa carta resumida, visto que se fosse falar tudo o que sinto e penso o blogger ia travar! rs

Lucas, meu amor
É com muita emoção que te escrevo estas palavras, relembrar é reviver e nada na nossa vida foi muito fácil até aqui, então perdoa a sua mãe se lágrimas rolarem...
Como eu te desejei meu filho, foram meses e meses sonhando com a sua chegada e você deve ter sentido isso e junto à outros problemas chegou mais cedo, o que nos deixou por 10 dias separados, me deixou com muito medo (sim filho, mães também sentem medo), me senti culpada por não ter a melhor saúde do mundo e não poder te abrigar no meu ventre por todo o tempo necessário mas eu estava lá naquela uti sempre que permitido e assim que você teve alta e veio pra casa tirei todo o atraso, passei seus primeiros meses com você pendurado no meu colo, literalmente. Se colo estraga filho, você é o mais "estragado" do mundo. Não cansava de admirar cada centímetro da sua pele branquinha e tão sensível, de suspirar a cada sorriso involuntário, a cada abridinha de olhos.
Aí você foi crescendo e mais uma vez as coisas não foram fáceis, você estava um pouco atrasadinho no seu desenvolvimento e mais uma vez eu sofri, não pela diferença entre você e os outros bebês, mas por me culpar e por me preocupar com sua saúde. Mas quer saber de uma coisa??? Não trocaria tudo o que vivemos por nada!!! 
Mamãe deixou o trabalho, deixou o mundo lá fora, deixou a mulher de fora pra ser MÃE, sua mãe, a melhor mãe que eu posso ser pra você.
Passamos o dia todo juntos, brincamos, cantamos, dançamos, brigamos (sim, você já tem uma personalidade forte e, do seu jeito, briga e teima), trocamos carinhos, conversamos (mesmo que você ainda não diga nenhuma palavra). Nossos dias são deliciosos. Mesmo sendo cansativo.
Sabe, tem dias que finjo ainda estar dormindo só pra você me acordar, você me aperta, me puxa os cabelos e quando abro os olhos e você abre aquele sorriso lindo meu coração grita de amor. Ou então quando você está no chão brincando e vou me sentar junto e você gruda no meu pescoço parecendo um macaquinho, esses momentos fazem todos os problemas desaparecerem.
Não canso de te dizer o quanto te amo, o quanto você é especial pra mim. Não canso de te amar e te proteger. Não canso de ser só sua.
E sabe o que é o melhor de tudo meu filho? Só estamos no começo dessa jornada, ainda vamos viver muitas coisas juntos, ainda vou ver você descobrir o mundo todo, aprender e ensinar (mais do que já me ensinou nesse tempo juntos). Nosso caminho é longo e vamos estar sempre lado a lado meu amor.
Peço a Deus que te abençoe e proteja, que te dê saúde e me ajude a te indicar os melhores caminhos e te formar um homem bom e de caráter!
Com amor,
Mamãe.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

BC Papo de Mãe: Como anda a vaidade da mamãe pós-baby?

Bom dia gente!!!!
Dia de Bc, amo!!!

Apesar de saber que vocês vão me achar um caco, bora falar!
Ah, o tema de hoje foi escolhido pela Suzy.

Então... minha vaidade não anda.... se arrasta!
Eu nunca fui lá muito vaidosa, do tipo que se maquia até pra ir ao supermercado, faz escova no cabelo todo dia e vive com as roupas da moda, mas sempre me orgulhei das minhas unhas.. kkkk, elas eram compridas e sempre muito bem feitas (por mim mesma!).
E confesso que, com a maternidade, tudo degringolou!
Falta de tempo? Provavelmente.
Preguiça? Muito provavelmente.
Desânimo? Com certeza!!
Explico.
Com a maternidade passei a fica muito em casa e os pijamas passaram a ser meus grandes companheiros (confortáveis né? rs), o peso que já era alto, só aumentou, e unhas compridas não combinam com bebês (por questões de higiene, principalmente).
Então hoje em dia minha rotina de beleza do dia-a-dia é: Rabo-de-cavalo, unhas curtas (e normalmente só com base, porque não há esmalte que resista a tantas lavagens de louça) e lápis-de-olho e rímel. Aos finais de semana eu me dou de presente escova no cabelo, esmalte vermelho nas unhas e deliniador nos olhos.

Esses dias estava salvando as fotos do quase-extinto orkut e foi inevitável reparar na mudança do meu visual. Confesso que deu até um remorsinho por ter me abandonado desse jeito, mas aí entram várias questões conflitantes e deixei o remorso de lado e parti pra ação (em breve novidades).

Querem ver??? Prometem não rir e nem julgar??? rs



*O que salva a foto é o Lucas!

Beeeijos



quarta-feira, 13 de agosto de 2014

BC Papo de Mãe: Quais os o itens do enxoval do seu bebê que você comprou foram os mais úteis? E quais foram os mais desnecessários?

Oiiii gente!!!
Faz muito tempo que eu queria fazer um post sobre isso e agora veio a super oportunidade!
Nossa, meu enxoval seria completamente diferente hoje!

- Carrinho: Com certeza o mais útil foi o carrinho que escolhi, um daqueles baratos que fecham como guarda-chuva. Gente, eu amo o carrinho!!! Ele é muito prático, carrego ele pra cima e pra baixo.
- Todas aquelas roupinhas de usar por baixo, tipo os conjuntinhos de pagão e body + calça, foram e continuam sendo, muito usados, item que nunca é demais.
 -Outra coisa são as fraldinhas e toalhinhas de boca, perdi a conta de quantas tenho e ainda assim tem dias que não tenho mais nenhuma limpa! rs
- Esterilizador de mamadeiras: o meu modelo é da Chicco, para microondas. Eu ganhei e amei!!! Super recomendo!

A minha lista dos desnecessários é bem maior, até por conta do estilo que acabamos tendo, explico:

- Kit higiene: nunca usei!!! Pra não mentir uso o potinho do cotonete (mas ele ficaria tranquilamente na caixa do mesmo). Eu sempre troquei o Lucas onde eu estivesse, nunca fui ao quarto dele especialmente pra trocar a fralda e desde o início usei lenços umedecidos ao invés de água e algodão.
- Protetor de berço: quando o Lucas dormia no berço ele era muito pequeno e ficava amparado pelo rolo, nunca chegou perto do protetor e depois que iniciamos a cama compartilhada o protetor perdeu definitivamente sua função, assim como o berço - que virou depósito de roupa pra passar - e só tá juntando pó.
- Poltrona de amamentação: Não amamentei né! E na verdade, sentei lá umas 5x quando ia dar mamadeira pro Lucas no período que ele dormia no berço, mas chegou o frio em Curitiba e eu preferia dar mamadeira no aconchego da minha cama quentinha. Espero usa-la quando o Lucas tiver paciência de ouvir histórias antes de dormir.
- Canguro: Esse eu ganhei mas entra na lista, como sou baixinha não conseguia ajustar ( o treco ia no máximo e era pouco) o suficiente pra ficar ajustado ao meu corpo, as poucas vezes que usei me renderam uma baita dor na lombar!

Bem, acho que numa visão geral é isso.. rs

Com certeza minha lista de enxoval seria mais enxuta hoje. E eu não ficaria tão ensandecida pra montar o quartinho do bebê, visto que provavelmente eu manteria a cama compartilhada.
Tô curiosa pra ler os posts dazamigas!! rsrsrs

Beeeijos

quarta-feira, 30 de julho de 2014

BC Papo de Mãe: O que vcs fazem pra se divertir?

Oi gente!!! E chegou a adorada Bc!! E o tema de hoje foi proposto pela Fernanda, mãe do Morôni, ela quer saber, onde vamos com os pimpolhos, o que fazemos, essas coisas legais!

Então! Como moramos numa cidade maluca que esfria, esquenta e chove tudo no mesmo dia, não é sempre que dá pra ir à lugares abertos, mas quando podemos vamos aos lindos parques que temos na cidade, gosto de estender uma colcha grande no chão e deixar o Lucas rolar e "minhocar" a vontade! Agora que ele está maiorzinho ando maluca atrás de pracinhas com balanço, mas nunca acho (amigas de Curitiba, se conhecerem alguma me contem!), só tem escorrega, gangorra, trepa-trepa, aí não dá pra ele ir em nada né?!
Mas na casa da bisa contamos com um parquinho, meu avô construiu uma casa na árvore pra mim e pra minha irmã e tenho certeza que assim que o Lucas tiver idade pra subir lá ele vai amar!!!! Lá tem gira-gira, cavalinho (feito de tambor de ferro) e balanço. Infelizmente não tenho nenhuma foto aqui, mas juro que na minha visita semanal vou tirar fotos pra vocês! Então, quando o clima colabora vou lá brincar com ele. E quando passamos aqueles infindáveis dias chuvosos e nublados nossa opção é o shopping.. nem que seja só pra olhar as vitrines.. rs
Mas vou contar pra vocês que tô louca pro Lucas crescer e a gente poder se aventurar mais, meu sonho é acampar com o Lucas! Papai já disse que não vai, que não gosta, que é traumatizado com o quartel.. rs. Mas azar o dele, porque eu vou com o Lucas e vamos nos divertir muito!!!

O que me faz bastante falta é ter amigas que morem aqui em Curitiba e tenham bebês pra sair junto, principalmente durante a semana. Porque sozinhos nem sempre é tão divertido né?!

E vocês, fazem o que?? Estou super curiosa, vou correr nos blogs em 3...2...1.... beeeijo!

quarta-feira, 16 de julho de 2014

BC Papo de Mãe: Quais são os essenciais de sua mala mamãe bebê do dia-a-dia?

Oi gente!! Já falei que adoro as BC's??? Pois é, adoro!! rs
O tema de hoje foi indicado pela Chica do blog Mamma Dog.

Quais são os essenciais de sua mala mamãe bebê do dia-a-dia?

Bem, eu carrego uma mala de verdade, rs, com tudo o que imagino precisar e com coisas minhas também, já que desde o nascimento do Lucas aboli a minha bolsa pra não ser uma coisa a mais pra carregar, então vamos a lista:

- 3 fraldas descartáveis;
- pomada (apesar de não usar em todas trocas);
- toalhinhas umedecidas;
- uma fralda de pano pra alguma emergência (tipo aquele xixi que inunda o trocador);
- uma troca completa de roupa (sim, o Lucas ainda faz uns xixis enormes que vazam em tudo);
- um casaco a mais (aquele que as avós enchem o nosso saco pra colocar);
- mamadeira de água;
- mamadeira de suco (ou com o suco dentro ou então uma caixinha de suco - menas mãe);
- mamadeira de leite;
- garrafinha de água mineral pra preparar a mamadeira;
- pote medidor de leite em pó (com 3 medidas);
- fruta/lanche/almoço ou janta (dependendo do horário da saída);
-colher;
- fralda de boca;
- toalhinha de mão;
- 3 brinquedos;
- bolsinha com remédios básicos (tylenol, luftal, homeopatia, cotonetes, rinosoro);
- saquinhos plásticos daqueles transparentes (seja pra colocar uma roupa molhada, uma fralda que não pode ser descartada, potinhos sujos);
- pastinha com a caderneta de saúde, cópia da certidão de nascimento e carteirinha do plano de saúde);

Além de:
- carteira da mamãe;
- mini escova de cabelo + prendedor de cabelo;
- batom;
-lenços de papel;

Como vcs podem ver, eu carrego mais peso na mala do que o próprio Lucas tá pesando hoje!!! kkkkkkk

Tô curiosa pra ler os posts e ver se ando esquecendo alguma coisa!! rs

Beeeijos

quarta-feira, 2 de julho de 2014

BC Papo de Mãe: “O que vocês mais odeiam e o que mais amam na maternidade, no dia – a – dia?”

Oi Gente! ando sumida e sei disso, tenho um milhão de coisas pra falar pra vocês, mas a gripe me arrebatou (e ao Lucas tbm) e ando sem vontade, prometo voltar em breve. Por hoje, vamos a BC, indicada pela Carol mãe do Thomas!

Hoje vou fugir do padrão e vou fazer um post pequeno, haha. #todasagradecem

O que eu mais odeio na maternidade com certeza são os pitacos/palpites/comentários/dicas/intromissões e qualquer outro nome dado! Adoro trocar experiências e dicas, mas quando eu quero/peço/preciso. Sogra chata, vizinha metida, parente do parente dando opinião me deixa LOUCA!!!!

E o que eu mais amo, fugindo o possível do clichê, é ver a evolução do meu filho. Só de lembrar de como ele era quando rn e de tudo o que mudou até aqui, sabendo que daqui um ano nada mais será igual, e a cada dia muita coisa se transforma, se aperfeiçoa, é mágico!!!!

Haha, só agora me "toquei" que a pergunta era no dia-adia.. rs

O que eu mais amo é dar mamadeira! rs
Ele fica tão aconchegadinho, me olha com sorriso nos olhos, fica me fazendo carinho, amo esses momentos!
E o que mais odeio é dar comida, haha.
Ele não é fã da colher, qquer pedacinho de comida se engasga, se não tá com fome de leão faz escândalo, é beeeem cansativo!

Gentes, fico por aqui hoje!!!

Beeeijo

quinta-feira, 19 de junho de 2014

BC Papo de Mãe: A lei da palmada

Oi gente!!! Vergonha me define!!! Eis que euzinha sugiro o tema e esqueço completamente, na verdade jurava que era semana que vem!!! Mil desculpas gente, se não fosse a Marcela, mãe do Davi, eu não teria lembrado. Até o final de semana vou fazer um post pra diminuir um pouquinho minha culpa, aguardem!

Bem, meu tema foi sobre a Lei da Palmada, mas acho que não me expressei como deveria e foi, mais uma vez, a Marcela, que entendeu o espírito da pergunta. O tema é pra saber o que vocês acham da lei, sim, mas também sobre a "palmadinha", como vocês pretendem educar os filhos e tals.

Vou começar falando um pouquinho sobre mim, minha infância. Fui criada pelos meus avós, como já contei pra vocês, e lá a "palmada" era um método de educação. Vou deixar bem claro que agradeço a Deus por tê-los na minha vida, pela criação e educação que me deram, se não fossem eles nem sei se estaria aqui hoje. Eu não sei dizer se as surras erram frequentes, minha avó jura que era só qnd eu "aprontava", lá era sempre assim, a avó era a rígida do dia-a-dia, ela quem dava as chineladas ou varadas (sim, aquelas varinhas de árvore, doídas!) e o vô era o apaziguador. Da minha avó eu lembro da última surra, eu tinha 11 anos e foi por um motivo bobo - eu e minha irmã estávamos "roubando" a farofinha de um bolo que ela estava fazendo, ela mandou parar, não paramos, minha irmã saiu correndo, eu fiquei a apanhei- do meu avô levei dois tapas na cara que nunca vou esquecer, também por motivos idiotas e do meu pai (que pra mim, nunca teve o direito de fazer isso porque além de tudo, nunca me criou ou foi responsável por mim) foi um tapa na cara tbm, por eu ter batido num irmão mais novo que me xingou. Como vocês podem ver não foram muitos acontecidos pra eu lembrar, mas esses nunca me saíram da cabeça.

Eu sempre disse, mesmo antes de engravidar, que NUNCA levantaria a mão para o Lucas, nunca o humilharia, o faria passar vergonha, o xingaria ou usaria castigos do tipo "ficar de joelho no milho". E depois que ele nasceu e a medida que cresce, eu só tenho mais certeza disso.
Tempos atrás, o Lucas já tinha uns 3 meses, minha irmã deu um tapa no meu sobrinho na frente de alguns familiares, por um motivo idiota, e eu vi no olhinhos dele o quanto estava se sentindo humilhado e envergonhado, tive que me levantar e sair pra não discutir com a minha irmã.

Eu não acho que as coisas se resolvem com violência, nem física, nem emocional e nem psicológica. Pra mim, isso só traz insegurança, dor, ressentimento.
Eu quero que o meu filho me respeite por ser sua mãe, mas nunca que tenha medo de mim.
Sou a favor da conversa, daqueles castigos do tipo: ficar sem o video-game, ficar sem tv, não poder ir num determinado passeio ou viagem, ficar no quarto pra pensar, no "banco do pensamento", não poder trazer os amiguinhos em casa ou ir à casa deles por determinado tempo. E se Deus quiser as coisas funcionarão assim aqui em casa.
Hoje em dia eu já uso uma técnica muito boa, porque, gente, eu tenho um menino mimado em casa, quando ele tá demais e me sinto irritada, saio de perto. Claro, deixo ele em segurança mas vou na cozinha, tomo uma água, olho pela janela, respiro e volto renovada. Até porque é fato, se eu fico irritada e tento acalmar ele, não adianta de nada, ele sente minha irritação no ar!!!

Uma das coisas que martelam na minha cabeça quando se fala em "palmada educativa" é que se eu não quero que meu filho seja uma pessoa agressiva, se não quero que ele brigue na escola, que ele não agrida sua namorada, que ele não brigue no trânsito, como vou fazer isso se a mensagem que estou mandando é exatamente contrária? Se eu bato, por quê ele não pode bater?? Se eu bato ele vai aprender que esse é um meio de resolver seus problemas. E disso eu quero distância!!!

Eu acho muito triste morar num país que precisa de uma lei dessas pra proteger as crianças. Não concordo com o nome da lei e muito menos com o "apelido" que ela ganhou (Lei Bernardo), e acho que a punição para qualquer situação de risco para a criança, principalmente quando quem à provoca é a sua família ou responsável, deveria ser muito mais severa.

O marido não concorda comigo, volta e meia diz que "se o Lucas aprontar tal coisa vai apanhar", e minha resposta é sempre a mesma, "Bata nele e eu chamo a polícia". Ele se justifica dizendo que "apanhou a vida toda e está vivo", mas ele não percebe o quanto aquelas surras o afetaram, o tornando naturalmente agressivo e explosivo. Só Deus sabe a paciência que preciso pra lidar com ele.

Esses tempo passava na tv uma propaganda alertando sobre a violência infantil e ela era exatamente como eu vejo esse ato, a criança aparecia bem pequena e o pai gigante do lado, e quando ele levantava a mão pra bater, era assustador, porque a mão era muito grande. E sempre que penso numa criança apanhando é essa cena que me vem na cabeça. E dói!

Ixi, o post já ta enorme e eu continuaria falando.. rs, mas vou acabar por aqui.
Mil desculpas pelo super atraso!!

E lembrando que a próxima a indicar o tema é a Carol, mamãe do Thomas!!

Beeeijos

quarta-feira, 4 de junho de 2014

BC Papo de Mãe: Filho único ou não?

Oi amores!!

Bem, no coração o Lucas já não é filho único. O Felipe faz parte da nossa história, o Lucas saberá tudo sobre o seu irmãozinho e desde já sempre falo do irmão anjinho que ele tem.

Mas falando em ter outro filho minha resposta é: provavelmente não! Por mim o Lucas será filho único (aqui no dia-a-dia). Papai fala o tempo todo que teremos, no mínimo, mais um filho, por ele mais dois.
Mas eu tô super bem só com o Lucas, me sinto realizada. E confesso que parte da minha negativa é por medo, só quem passou por uma uti sabe o medo que todos aqueles apitos nos causam e só quem já perdeu um filho sabe o quanto a dor é irreparável. Outo ponto que conta negativamente é o financeiro, gente, filho custa caro! E eu me nego a privar o Lucas de certas coisas pra apertar o orçamento e ter outro filho que tbm será privado de várias coisas. Marido diz que me preocupo à toa porque com a formatura dele (vai virar Dotô gente!!! Ele se forma em Direito esse ano) as coisas só vão melhorar e isso não será mais uma quastão. #oremos

Tá, as vezes, bem de vez em quando mesmo, eu penso que o Lucas não vai ser tio, não vai ter cunhados (as), não vai ter aquela coisa de ter o melhor amigo dentro de casa, brigar por brinquedos e todas essas coisas. Mas eu sempre quis ser filha única, rs! Eu tenho 7 irmão, e só falo com a minha irmã, os outros não fazem diferença na minha vida. E mesmo assim, eu e ela nos matávamos em casa, só fomos ter uma relação de amor depois que me casei e saí de casa. Agora não passamos 2 dias sem nos falar, eu amo o filho dela como se fosse meu. Mas isso levou 22 anos pra acontecer!

Então a verdade é que o Lucas só terá mais um irmão se for vontade de Deus e de repente surgir no meu coração uma vontade incontrolável e tudo conspirar a favor!

Beeeijos

quinta-feira, 22 de maio de 2014

BC Papo de Mãe: Como anda o planejamento do 1º aninho? Já decidiu o tema? É contra ou favor de buffet infantil? - ATRASADA

Oi gente!!!!
Mil desculpas pelo atraso!! Mas o tema não poderia ser mais apropriado, a festa de um ano do Lucas é nesse final de semana e eu NEM percebi que era quarta-feira!!!!

Vamos lá, eu já fiz uns três posts sobre o aniversário, não viu?? Clica aquiaqui e aqui.
Mas vou fazer um resumão aqui, até porque me falta tempo gente!!

O tema da festa será O Pequeno Príncipe, eu já amava e tinha escolhido antes do Lucas nascer mas o papai não queria, fizemos um sorteio e acabei vencendo!! Yes!!!!
Sou super a favor de buffet, da tranquilidade e praticidade, mas no momento, pra mim, os valores são impraticáveis!! Aqui em Curitiba uma festa pra 100 pessoas, está saindo perto dos 5 mil reais! Gente, isso é muito dinheiro!! Pelo menos pra mim.. kkkkk
Então nós resolvemos contratar tudo separado e fazer tudo o que fosse possível. Então locamos o salão (e tivemos um desconto MARA graças ao marido da sogra que é amigo do dono do salão), salgados eu fui em mil lugares experimentar e achei um pertinho de casa que me indicaram e além de mais barato do que nas grandes confeitarias é muito gostoso!! Porque vamos combinar né? Não existe nada mais frustrante do que ir numa festa linda mas que a comida é ruim! Os docinhos eu que vou fazer, optei pelos docinhos clássicos e eu mesma vou encarar (gente pra fazer 100 brigadeiros em casa a gente não gasta R$10 e o cento por aí está na casa de R$60, me recuso!) A decoração foi locada (presente do biso), minha irmã vai fazer cakepops e pirulitos de chocolate (porque ela tem talento!), o bolo é de uma panificadora DELICIOSA de bairro mesmo, e o bolo é perfeito, massa fofinha, recheio de verdade e cobertura que não enjooa! Os convites, forminhas personalizadas e alguns toppers eu comprei na internet, outros eu achei num site que disponibiliza vários temas grátis e só mandei imprimir, recortar e colar ficou por minha conta, assim como detalhes como lacinhos nas colherinhas. As marmitinhas, tubetes e lembrancinhas das crianças ficaram por minha conta. Os mini refris eu contei com a ajuda de uma amiga. As lembranças para as mulheres foram feitas por uma prima. Contratei garçons e copeira, porque eu faço questão de curtir a festa né gente! Contratei cama elástica e piscina de bolinhas, mas não contratei monitores, cada mãe cuida do seu filho.
As fotos serão feitas pelo marido de uma amiga que é fotógrafo. A roupa do Lucas foi presente da minha irmã. E pra arrumar o salão vou contar com a minha irmã também!

É isso gente, acho que resumi tudo!
O que posso dar de dica pra quem não tem os mils suficientes pra bancar a festa num buffet ou até pra quem prefere festa com mão de mãe, é que se a gente pesquisar, gastar sola de sapato (ou gasolina), usar a internet a nosso favor, pedir ajuda pra amigas e família, a gente consegue fazer tudo direitinho!
Eu tô gastando metade do que gastaria num buffet e por enquanto estou bem satisfeita!

Quero muito mostrar o que já fiz em outros posts mas não sei se vai dar tempo. Se eu sumir até o final de semana vocês já sabem o porquê. Mas prometo que semana que vem conto tudinho da festa!!!

beeeijos


quarta-feira, 7 de maio de 2014

BC Papo de Mãe: COMO VC FICA QUANDO O SEU FILHO ADOECE?

Oi gente!!

O tema dessa semana parece que caiu no meu colo no momento exato!!!

Como eu contei pra vocês aqui, o Lucas ficou doente, de verdade, pela primeira vez. Antes ele já tinha pedo dois resfriadinhos e antes ainda ele fez a cirurgia da hérnia.

Bem, quando ele passou pela operação a minha preocupação era a sedação, era a internação, com a hérnia em si eu tava tranquila, o meu problema era um bebê de pouco mais de três meses passando por uma cirurgia então quando ele saiu do centro cirúrgico e eu o peguei fiquei tranquila. Nos resfriadinhos eu nem fiquei maluca, afinal, era mais o nariz incomodando e passou rapidinho. Mas desta vez a conversa foi outra!

O Lucas ficou muito abatido, com carinha de doente, olheiras, ele mal chorava e gemia o tempo todo, o desconforto dele era visível. Ele não comia e só ficava no colo, de pezinho igual bebê e babava o tempo todo no meu ombro nem saliva ele conseguia engolir.

Eu fiquei desesperada! Liguei mil vezes para o pediatra e fui lá outras tantas. Eu me sentia incapaz de cura-lo. Mas dessa vez não me senti #maedemerda, porque sabia que tava fazendo tudo ao meu alcance, só reclama com Deus nas minhas orações por eu alcançar tão pouco! Pedia pra toda a dor dele passar pra mim, mil vezes pior se necessário.

Eu passava o dia todo segurando o Lucas, comia em 10 min quando ele ficava na cama sem chorar, teve dias de eu só ir ao banheiro de manhã e depois só a noite quando o marido chegava. Tudo pro Lucas não chorar porque eu sabia que isso fazia ele sentir mais dor. Mas eu não tinha fome, não tinha dor nas costas, não tinha xixi. Minha preocupação era que ele se recuperasse logo.

Com isso cheguei a uma conclusão, dor de filho dói em dobro (ou triplo ou mais ainda) na mãe! E o clichê "queria passar a dor meu filho pra mim" não é clichê coisa nenhuma é o mais puro sentimento de mãe!

Eu sei que ainda virão muitas doencinhas, logo virão os tombos, os "galos", os ralados e eu vou sofrer em cada um deles. Mas se um dia eu trocasse de lugar com Deus (como no filme O todo Poderoso, assistiram?) eu não permitiria que bebês e crianças ficassem doentes!

Beeeijos

quarta-feira, 23 de abril de 2014

BC Papo de Mãe: Maternidade e Carreira - Qual é a tua escolha e por quê?

Oi amores!! Demorei um pouquinho pra postar (porque gosto de escrever um dia antes e programar pra cedinho) porque o Lucas tá com um resfriadinho chato, nariz congestionado e só quer colo de mãe! Agora arrumei uns minutinhos e vim correndo. Vamos lá???

O tema dessa semana foi sugerido pela Fernanda e eu adorei, porque, finalmente, é um tema leve pra mim!

Bem, como vocês já devem ter lido aqui no blog, eu larguei tudo pra ficar com o Lucas. Decidi que seria mãe em tempo integral naquele sábado em que ele nasceu e foi direto pra UTI, mas naquela hora quem decidiu foi o meu coração e não a razão, essa demorou um pouco mais.

Eu trabalhava num consultório médico, amava o trabalho, os paciente e minha relação com o meu chefe era muito boa, nos gostávamos de verdade, eu ganhava muito bem (e isso representava, na época, uns 70% da nossa renda familiar, porque o marido trabalhava meio período pra se dedicar a faculdade) mas tudo isso tinha um preço, eu ficava fora de casa por até 13 horas por dia.

E quando o Lucas nasceu e foi pra UTI eu sabia que tudo teria qeu mudar, eu não conseguiria passar todo esse tempo longe do meu tão pequeno bebê! Todo o medo de perdê-lo me fez decidir na hora que eu seria só dele. Durante a minha licença, pensei bastante, ouvi o que o marido pensava, falei com as amigas que voltaram e as que não voltaram, li os blogs dazamigas e por último fui conversar com a pediatra que acompanhava o Lucas na época. A pedi foi bem clara dizendo que ficar com ele seria a melhor opção por conta das "doencinhas" das escolinhas, que seria arriscado expô-lo, principalmente, às doenças respiratórias, que normalmente são o ponto fraco dos bebês prematuros, mas também disse que se fosse impossível para a condição familiar que escolhesse uma boa escola e "boa sorte".

Depois dessa consulta sentei com o marido pra listar os prós e contras. Nessa altura do campeonato o marido já tinha trocado de emprego para um de período integral (pagando quase o mesmo que nós dois juntos recebíamos) e o Lucas já fazia fisioterapia 3x por semana. Aí pesamos todo o medo que nós sentíamos das atrocidades que passam na tv todos os dias envolvendo bebês e escolinhas, ou babás (tbm cogitamos essa ideia), pesamos o meu horário de trabalho maluco, a necessidade que um bebê tem de estar com a sua mãe, e a necessidade da mãe estar com o seu filho, os riscos das doenças, a logística que envolveria continuar levando o Lucas pra fisio com ele na escolinha e nós dois trabalhando (além de todas as consultas que o Lucas fazia na época), e por fim, decidimos que "apertando o cinto" e enxugando as despesas com as besteiras seria possível eu ficar em casa. Foi um alívio enorme!!!

Deixar o Lucas com a sogra ou com a minha mãe nunca foi uma opção pra mim, a única pessoa que poderia seria minha vó, mas devido a idade dela abandonamos o plano por achar que ela merece curtir o bisneto e não ter uma lista de obrigações com ele.

Aí veio a parte complicada (sentimentalmente). Fui conversar com o meu chefe e chorando expliquei meus motivos e ele me entendeu perfeitamente, foi muito legal comigo e acabou me mandando embora pra eu receber seguro-desemprego (o que tá ajudando muito - pagando a festa do Lucas).

Algumas pessoas já me perguntaram se eu não me arrependi, a resposta é não! Saber que o Lucas está bem cuidado, que recebe toda atenção que precisa e merece é a coisa mais recompensadora do mundo!!! As vezes tem algum comentário idiota (até do marido, as vezes) desvalorizando o fato de eu ficar em casa mas eu ignoro (e quando a intimidade permite mando um belo FO*@-se). Se eu sinto falta de ter um tempo só meu?? Sim! Mas quando eu tenho cinco minutos sem o Lucas já morro de saudades e preocupação, imaginem se fosse o dia todo???
E tem outra, eu estou em casa pra ficar COM o Lucas, então a louça fica pra depois, as roupas esperam, eu brinco, canto, danço, assisto desenho e todo o resto fica pra quando ele está dormindo ou está com o pai.
Não sinto o tédio de estar em casa todo dia, porque além de sair todo dia pra ir na fisio e na natação, alguém me conta como alguém consegue ter tédio com um bebê em casa!!! Eu não paro, ele precisa de mim o tempo todo, seja pra dar água, pra trocar fralda, pra alimentar ou pra brincar ou simplesmente pra curtir o colinho da mamãe!
 Os cortes nos gastos são doloridos, até acostumar a cozinhar ao invés de comer fora ou comprar comida pronta todo dia é sofrido, parar de viajar em todo feriado, parar de comprar um monte de besteira, diminuir as idas ao salão, tudo isso é complicado no começo mas quando você sabe que é pra ficar com o seu filho vale a pena. Na verdade, só de saber que eu verei primeiro tudo o que ele fizer pela primeira vez eu já me sinto recompensada!
Eu respeito e admiro quem volta ao trabalho, seja por necessidade ou vontade, mas não é pra mim!!


                                                     E assim são nossos dias, juntos!!

Beeeeijos


quarta-feira, 9 de abril de 2014

BC Papo de Mãe: E os papais? Eles são os pais que vocês imaginaram que seriam??

Oi gente!!!! Vamos lá pra mais uma deliciosa BC?? Confesso que, por mim, o esquema seria semanal! Eu morro de ansiedade pelas postagens das BC's.

Então, eu que sugeri o tema e agora tô aqui quebrando a cabeça pra começar a escrever! Eu tenho escrito tudo na base do sincericídio e acho que algumas mães estão me achando uma louca, talvez não estejam entendendo meu ponto de vista. Então sempre que puder vou inserir umas explicações.. rs

E o papai? Ele é o que imaginei que seria?

Bem, a minha resposta é sim e não!

Sim, porque ele AMA o Lucas! Fica chateado quando chega tarde da aula ou do trabalho e o Lucas tá dormindo. Quando o Lucas dorme no quartinho dele o pai levanta mil e quinhentas vezes pra cobrir e ajeitar ele no berço, quando o pequeno dorme conosco ele fica pertinho pra sentir o cheirinho. Todo dia tem o momento deles brincarem quando o pai chega do trabalho. O primeiro banho foi o pai que deu, assim como os banhos das primeiras semanas (o pai tinha medo que eu desse, pode isso Arnaldo??), nas primeiras consultas na pediatra e em todas com os especialistas ele tava presente (e só parou de ir porque mudou de empresa e essa não é nada flexível), ele que deu o primeiro suquinho e tava junto na primeira papinha. Não nega um alfinete que eu queira comprar pro Lucas (mentira! ele não deixou eu pagar 150 rúpias numa jaquetinha de couro!!). Liga todo dia na hora do almoço pra saber se o Lucas almoçou, depois de cada sessão de fisio ou da natação pra saber como foi. O amor entre eles é visível e lindo!

E não, porque ele tem aquele velho e idiota pensamento machista e acha que porque saí do trabalho e estou em casa com o Lucas tudo o que se refere aos cuidados básicos (banho, fraldas e alimentação) é obrigação minha, mesmo que ele esteja sentado ao meu lado sem fazer nada. E aí, se peço pra fazer alguma coisa reclama como um adolescente e vai atender o filho com a cara emburrada. E isso me irrita e me magoa profundamente!
Não há conversa que dê jeito e já não sei mais o que fazer.

Mas mesmo assim ele é a única pessoa que pode ficar com o Lucas sem me causar urticárias de ciúmes. Eu não confio 100% em deixá-los sozinhos, porque sabem como é mãe né? A gente acha que ninguém sabe cuidar do nosso  filho como a gente. E o pai funciona diferente de mim né? Eu CONHEÇO o Lucas como a palma da minha mão, entendo cada choro, cada carinha e temos a nossa rotina né? E o pai não, se não chorar não olha a fralda, não oferece água, se não for na hora exata que eu estipulei ele não oferece comida... e nada disso é por maldade, é despreparo e falta de conhecimento,

Mas pra mim, ainda, o mais importante é que haja amor entre eles e isso eu tenho certeza que existe e muito!!!



Beeeijos

quarta-feira, 26 de março de 2014

BC Papo de Mãe: Como a família do seu marido lida com o bebê e com você?

Oi gente!! Tava ansiosa de novo! Mas dessa vez acho que vou ser "demitida" da BC, já que vocês vão ter certeza que eu sou maluca!
Jacky sugeriu esse tema e tô aqui pensando em como começar desde a BC anterior.. rs

Vou começar explicando a nossa dinâmica familiar.
Moramos na casa da sogra mas ela casou uns 2 anos e meio atrás e nós ficamos por aqui, com o cunhado a tiracolo (irmão do marido, padrinho do Lucas por escolha do papai), mais ou menos a cada 15 dias a sogra vem passar o fds aqui com o marido, tipo, chegam sábado no finalzinho da tarde e vão embora no domingo a tarde. O sogro mora em outra cidade (região metropolitana, Araucária) e nunca vem aqui, nós é que vamos de vez em quando lá.

É agora que tenho que parar de enrolar e contar a verdade??

Bem.. eu sofro, não gosto, fico irritada e maluca quando a sogra está aqui e pega o Lucas no colo! Aliás, ela acha que só porque está aqui tem que pegar ele o tempo todo ou ficar rodeando. Vou voltar um pouco no tempo pra vocês não me acharem tão louca. Quando engravidei do Felipe, ela ainda morava aqui, nós dávamos muito bem e ela, realmente, era uma mãe, uma amiga, mas durante a gravidez ela começou a falar algumas coisas, dar uns palpites que me incomodaram muito, aí o Felipe se foi e no dia seguinte ao enterro ela foi morar com o, agora, marido. Justo no momento que eu precisava de ajuda, com pontos da cesárea, mas rolou algo assim: "não tem bebê, pra que ficar aqui né?", e isso me magoou profundamente. Engravidei do Lucas e os palpites recomeçaram mas desta vez foram cortados pela raiz e hoje, raramente ela tenta palpitar. E de novo quando saí do hospital não tive ajuda nenhuma, ela nem se ofereceu, no mesmo dia da minha alta eu varri a casa, lavei roupa, fiz comida. Mas eu me sinto como disse lá em cima, não gosto nada de deixar o Lucas com ela, eu sei que ela o ama, é o seu primeiro (segundo) neto e tals, mas o tempo que ela passa com ele eu fico me sentindo mui o mal, tanto que não é raro eu trazê-lo para o quarto pra ficar só comigo por alguns instantes. E rola também umas coisas que me irritam, por exemplo, se estamos só nós duas na sala com o Lucas, ela o pega e leva para o quarto dela e eu fico com cara de tacho, ela fala com ele com vozinha de criança boba e eu ODEIO isso e já falei várias vezes, ela fica fazendo perguntas para o Lucas ao invés de perguntar pra mim direto, ela vai falar com o marido quando eu tô fazendo alguma coisa e para quando chego, fica inventando palavrinhas e apelidinhos pra coisas do Lucas, por exemplo, ela falava "Lucas a mamãe vai preparar a tetinha pra vc", traduzinho: eu estava preparando a mamadeira. Aí quando eu corrijo ela acha ruim. E talvez o que mais me irrite fora ela querer ficar com ele no colo: ela chama ele de filho! Filho dela é o cacete!!! O filho é MEU!!!!

Próximo, o cunhado, ele não pega o Lucas se ele estiver comigo. Na verdade nós não nos falamos muito, só o necessário, então quando estamos sozinhos o cunhado ignora a nossa presença como nós ignoramos a dele. O Thiago que, as vezes, foge do meu cerco e leva o Lucas no quarto do cunhado, ou deixa ele lá um pouquinho, eu não gosto porque ele não tem experiência nenhuma e mal sabe pegar, e volta e meia o Lucas saí de lá chorando. Mas nem de longe me irrita tanto quanto com a sogra.

Próximo, o sogro. Raramente vamos na casa dele, ele pouco pega o Lucas também e já disse algumas vezes que não gosta de criança (se referindo a filhos de outras pessoas), ele andou dizendo pro Thiago que não é pra eu achar que ele não ama  neto só porque não está presente, mas eu não concordo. O negócio dele é me irritar pelo face, ficar palpitando e fazendo perguntas idiotas.
Os outros parentes praticamente não tem contato com a gente, quase nunca nos vemos e na família do Thiago não acontecem grandes reuniões familiares, e muitos parentes dele nem se deram ao trabalho de vir conhecer o Lucas quando as visitas foram liberadas pela pediatra.

Como vocês podem constatar por aqui não tem sogra ajudando ou cunhada. Mas isso também acontece com o meu lado da família, claro que com a minha avó e a minha irmã eu me sinto tranquila com a interação, mas eu não sei se deixaria o Lucas com uma delas, tipo pra cuidar de verdade, pra eu trabalhar por exemplo. Talvez pra saidinhas rápidas tudo bem.
Sim eu sou louca e não gosto de dividir o meu filho!! kkkkk
Eu juro pra vocês que não gostaria de me sentir assim o tempo todo, isso desgasta a gente! Mas talvez por julgar tão mal a minha mãe que me largou pra minha vó me criar e depois ter feito o mesmo com o meu irmão e pela sogra ter "quebrado" o nosso elo, eu me sinto incapaz de deixar o Lucas. Na minha cabecinha martela o tempo todo que ele é MINHA responsabilidade, MEU filho, e só MEU! Tá, eu divido com o papai um pouquinho.. kkkk

Ufa! Mais aberta que isso só se eu der a minha senha do banco!

E como a Jacky me indicou pra escolher o próximo tema, eu sugiro: E os papais? Eles são os pais que vocês imaginaram que seriam??
Contem se eles ajudam mais ou menos, se curtem mais ou menos, como é a divisão de tarefas com o papai, essas coisas!!!
 Com certeza teremos outro post gigante aqui!! rs
Amigas, eu indico a Fernanda, para o próximo tema!

Beeeijos

quarta-feira, 12 de março de 2014

BC Papo de Mãe: "Faça uma análise de você e da sua vida antes e depois a maternidade".

Uhull!! Minha primeira BC!! Fiquei super ansiosa pra chegar o dia e cá estamos, finalmente!!
Vamos lá???
"Faça uma análise de você e da sua vida antes e depois a maternidade".


Ai ai, que difícil!
Bem, eu vou resumir um pouquinho como era a minha vida antes pra podermos analisar juntas o "depois da maternidade".
Eu trabalhava muito, chegava a passar 13 horas fora de casa por dia. Eu e o marido não tínhamos uma rotina, alguns dias eu encarava a cozinha, outros saíamos pra comer fora ou pedíamos algo em casa. Nos finais de semana fazíamos um churrasquinho (as vezes só pra nós mesmos) ou bebíamos alguma coisinha em casa mesmo, o marido não é muito de sair e quando eu era solteira os finais de semana eram cheios de baladas. Nós viajávamos com certa frequência, normalmente no improviso. Antes de desejar e engravidar do Felipe, eu nem ao menos me imaginava como mãe, na verdade eu até adorava os bebês e as crianças pequenas mas nunca tive paciência para crianças maiores. Eu não tinha medo de morrer, nunca fui muito de me colocar no lugar dos outros, e um detalhe curioso, eu amava filmes de terror e programas médicos, de preferência aqueles com bastante sangue. Eu tinha unhas compridas que sempre estavam muito bem feitas, amava unhas decoradas. Eu era loira e tinha tempo (e dinheiro) sobrando pra ir ao salão quando quisesse. Nos finais de semana eu dormia até o sono acabar, sem me preocupar com a hora que isso acontecesse além de sempre poder tirar um cochilinho a tarde. Nunca fui uma compradora compulsiva mas também não passava vontade. Haha, engraçado, agora que escrevi tudo isso tô achando que eu era muito idiota!
Aí veio o Felipe e as coisas começaram a mudar, primeiro comecei a me colocar no lugar dos outros, eu me compadecia das gestantes que não tinham condições de fazer um bom pré-natal, de ter uma boa alimentação, até de poder comprar as coisinhas do bebê. Aí depois do Felipe partir eu passei a entender a dor das outras mães que perderam seus filhos, quaisquer fossem os motivos. Mas ao mesmo tempo passei a odiar mortalmente aquelas que abandonavam seus bebês. Logo veio o Lucas e já durante a gestação as mudanças só aumentaram, nada de tintura de cabelo, nada de refrigerante (na verdade fiquei sem refrigerante por mais de um ano), nada de chocolate (promessa). Compras?? Só se fossem coisas de bebê e isso continua assim, entro em todas lojas do shopping e raramente saio com alguma coisa pra mim, mas perguntem se o Lucas passa pelo mesmo?? Nunca! Não consigo resistir! Os filmes e programas sanguinários (lembram que falei?) passaram a me dar medo e desespero, passei a "sentir" as dores de todos e só de imaginar o que as pessoas estão sentindo eu já fico aflita. Aí o Lucas nasceu, e as (raras) viagens passaram a ter uma programação prévia, na verdade até uma ida à esquina requer planejamento. Eu nunca mais dormi até o sono acabar, mas também nem me sinto exausta como  tanta gente disse que eu ficaria, cochilo a tarde é na base do revezamento com o marido (quando dá tempo), rotina é a palavra de ordem aqui em casa, se tivéssemos uma bandeira com certeza estaria escrito "Rotina" nela. Talvez ela não seja a mais rígida mas existe. Nos finais de semana tenho que aproveitar pra fazer tudo o que não dá nos outros dias, tudo o que preciso da ajuda do marido. Volta e meia me pego acordada em pleno domingo as 7 hs da manhã! Ah as unhas, hoje são curtas e já passei dois meses sem passar uma base sequer, acabei adotando a cor natural dos cabelos que também foram cortados ao meio, praticidade é tudo na maternidade!! E aprendi uma nova conversão além daquelas que nos ensinam na escola, querem um exemplo?? Jantar fora = R$100 = 5 pacotes de fralda ou 4 latas de leite. Tive que passar a encarar a cozinha diariamente (com raras exceções). Larguei o meu emprego, que eu gostava de verdade, pra ser mãe em tempo integral, e não desperdiço um minuto do meu tempo ao lado do Lucas, eu sou dele pelo tempo que ele me quiser. Sim, o salário entrando na minha conta todo mês faz falta sim, mas daqui um tempo eu posso trabalhar de novo, mas e as coisas da vida do Lucas que eu perderia? Os sorrisos voltariam iguais um dia? A primeira comidinha, primeiro suquinho, primeiro tudo, eu me odiaria se perdesse o que quer que fosse. Por ele eu passei a ter muito medo da morte, de deixar o meu filho pra outra pessoa criar, de não estar aqui pra tudo o que ele quiser/precisar/fizer.

Eu me sinto imensamente melhor com a maternidade, eu não virei santa e tenho certeza que nunca vou me tornar uma. Eu ainda tenho minhas desavenças, ainda erro (e agradeço a Deus por errar afinal, dizem, que é assim que a gente aprende), ainda tenho meu lado egoísta e continuo sem paciência pra crianças grandes (que Deus me ajude com o Lucas quando for a fase dele), na verdade tenho pouca paciência pra TUDO! Agora um parênteses que eu PRE-CI-SO fazer: eu vejo várias mães falando que com a maternidade passaram a entender melhor as próprias mães. Comigo isso foi, definitivamente, o contrário. Agora eu entendo muito menos. Mas, enfim, a maternidade me modificou muito e torço pra que isso continue acontecendo.

E aí?? Quem tá achando que eu sou uma louca e chata aí??? Não me abandonem tá?? rs




Essa era a Priscila de antes pensar em maternidade

E essa á a MÃE do Felipe e do Lucas


Beeeijos

sábado, 8 de março de 2014

Uhull, tô na BC!!

Hahaha, podem me chamar de infantil a vontade, mas eu sempre quis participar das Blogagens Coletivas, nem de gestante eu participei... nunca tinham me convidado.. :(  e eu morria de invejinha branca dazamigas.. :)

Até que eu passei óleo de peroba na cara e falei pra Jacky que eu queria participar.. rs e ela me indicou o caminho e a querida Lalah me colocou no grupo!! :)
Sabe criança feliz e ansiosa pelo passeio?? Essa sou eu esperando pra portar minha primeira BC na quarta-feira!! rs



Ah, e na segunda-feira vocês vão ler um texto do redator do blog e do site da Tricae, uma história pra quem tá pensando no segundinho, ou terceirinho... rsrs

Beeeeijos