quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Mãe Coruja

A expressão surgiu com a fábula "A Coruja e a Águia", do escritor francês La Fontaine, também reescrita por Monteiro Lobato e outros autores.


Conta a fábula que a coruja encontrou a águia e lhe disse:
- Ó águia, se vires uns passarinhos muito lindos num ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não os coma, que são os meus filhos!
A águia prometeu-lhe que não os comeria. Foi voando e encontrou numa árvore um ninho e comeu todos os filhotes. Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos foi ter uma conversa com a águia, muito aflita:
- Ó águia, tu foste falsa porque me prometeste que não comeria meus filhinhos, mas mataste todos!
Disse então a águia:
- Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos depenados, sem bico e com os olhos tapados, e comi-os. E como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos entendi que não eram esses.
- Pois eram esses mesmos, disse a coruja.
- Pois então não sou eu que estou errada, me enganaste tu com a tua cegueira.


Moral da história: Aos olhos das mães, os filhos são sempre perfeitos e lindos. Já diz o ditado "Quem ama o feio, bonito lhe parece".


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